A deflação é uma antagonista da inflação, ou seja, quando os índices econômicos passam a cair ao invés de subir.
Se por um lado a inflação é entendida como o aumento dos preços, a deflação é o oposto. Geralmente, nesse período, os preços caem e passa a impressão para o consumidor de que a economia está indo bem.
Nem tudo é um mar de rosas. Uma deflação prolongada pode apresentar riscos ao país, pois pode estar relacionada a uma recessão econômica mais séria, em que as empresas diminuem os seus preços quando consumidores estão comprando menos.
Com a queda do consumo, os produtos ficam parados, e, mesmo com a redução dos preços, eles não são consumidos puxando a economia para baixo.
Já aconteceu, mesmo que o fenômeno seja mais comum em países desenvolvidos. Foi durante o governo de Getúlio Vargas, quando os preços caíram quase 9% em um ano (de acordo com o Ipea).
O Brasil já passou por uma deflação?
O governo precisou (literalmente) comprar e queimar sacas de café para reduzir a oferta e forçar o aumento nos preços.
Atualmente, o Brasil passa por um processo de alta, com inflação acumulada de 5,49% em 2022, e de 11,89% nos últimos 12 meses.
Quer saber mais sobre a inflação no Brasil? Veja como ficou o IPCA de junho (e o que impulsionou sua alta)