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SÃO PAULO – A bolsa de valores paulista viu o número e volume de negociações com ações recuar em março. No mês, o segmento Bovespa movimentou R$ 135,68 bilhões, abaixo dos R$ 145,67 bilhões registrados em fevereiro. O número de negócios ficou em 10.321.974 negócios, também menor do que no mês anterior (10.897.755).
O volume médio diário, por sua vez, foi de R$ 6,46 bilhões (frente a R$ 7,28 bilhões no mês anterior), com média diária de negócios de 491.523, ante 544.888 em fevereiro.
Investidores e mercados
Os investidores institucionais responderam por 34,73% da movimentação financeira no segmento, pouco acima dos 33,47% registrados em fevereiro. Em seguida aparecem os investidores estrangeiros, com participação de 32,44%, abaixo dos 34,05% do mês anterior.
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Já as pessoas físicas movimentaram 22,62% das negociações, seguidas por instituições financeiras (8,13%), empresas (2,05%) e o grupo Outros (0,03%). Segundo a bolsa, o número de contas de investidores pessoas físicas no mercado de ações foi de 597.014 em março, abaixo dos 600.341 registrados ao final de fevereiro.
Em relação aos tipos de mercado, o mercado a vista (lote-padrão) respondeu por 92,8% do volume financeiro em março, seguido pelo de opções, com 4,3%, e pelo mercado a termo, com 3%. Já o After Market movimentou R$ 882,74 milhões em 56.460 negócios, ante R$ 951,53 milhões e 52.380 transações no mês anterior.
Movimentação do investidor estrangeiro
Os dados divulgados pela BM&F Bovespa mostram que os investimentos estrangeiros em ações de companhias brasileiras atingiram R$ 580.469.144,30 nos três primeiros meses do ano, “resultado de R$ 3.134.627.949,30 (a totalidade ofertada no Brasil) em distribuições públicas e o saldo negativo de R$ 2.554.158.805,00 na negociação no mercado secundário da BM&F Bovespa”.
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No mês de março, o balanço da negociação dos investidores estrangeiros na bolsa foi negativo em R$ 1.771.174.422,0, com vendas no valor de R$ 44.747.985.438,0 e compras de ações de R$ 42.976.811.016,00.
Considerando as ofertas públicas de ações com anúncios de encerramento publicados até 5 de abril, incluindo IPOs (Initial Public Offerings), a participação dos estrangeiros foi de 68,9% do total de R$ 4.550.526.920,50 das operações realizadas.
Aluguel de ações bate recorde
O número de operações com aluguel de ações em março chegou a 121.239, batendo o recorde de 107.063 estabelecido em fevereiro. “O volume financeiro com empréstimos de ações também atingiu a marca histórica de R$ 66,31 bilhões, ante o recorde de R$ 59,05 bilhões em janeiro de 2011”, afirma a bolsa.
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Home Broker
A média diária de negócios via home broker, por sua vez, recuou de 285.872 para 245.282 na passagem mensal, assim como o número de negócios, que caiu de 5.717.442 para 5.150.916. O volume financeiro totalizou R$ 41,39 bilhões, ante R$ 45,03 bilhões em fevereiro.
Com isso, a participação no número de negócios do segmento Bovespa foi de 24,95%, abaixo dos 26,23% vistos no mês anterior.
ETFs
Os sete ETFs (fundos de índice) negociados na BM&F Bovespa registraram 25.858 negócios no mês, com volume financeiro de R$ 816,25 milhões – em fevereiro, os números eram de 33.804 negócios e R$ 876,25 milhões. O BOVA11, que replica o índice Ibovespa, foi novamente o destaque do período, com volume financeiro de R$ 706,83 milhões e 23.043 negócios.
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Renda Fixa
Por fim, o volume financeiro do mercado secundário de renda fixa privada totalizou R$ 11,65 milhões em março, bem acima dos R$ 6,70 milhões vistos em fevereiro. Deste total, R$ 6,28 milhões foram referentes a debêntures e R$ 5,37 milhões aos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Destaques de volume e valor de mercado
No mês, o destaque de volume ficou com as ações PNA da Vale (VALE5), que registraram giro de R$ 17,29 bilhões. Petrobras PN (PETR4, R$ 11,73 bilhões), OGX Petróleo (OGXP3, R$ 5,56 bilhões), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 5,05 bilhões) e Vale ON (VALE3, R$ 3,68 bilhões) completam a lista de mais negociadas em março.
Com isso, o valor de mercado das 375 empresas listadas ficou em R$ 2,57 trilhões, pouco acima dos R$ 2,55 trilhões do mês anterior.
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Negociação via Co-location
Outro recorde de março foi obtido nas operações por Acesso Direto ao Mercado (DMA, na sigla em inglês) via Co-location. Foram 812.733 negócios e volume financeiro de R$ 5.393.162.000,00.
Segundo a bolsa, as negociações realizadas por roteamento de ordens via DMA no segmento Bovespa totalizaram volume de R$ 103.595.987.000,00 em 11.085.640 negócios. No mês anterior, o volume foi de R$ 112.414.576.000,00, em 11.604.668 negócios.