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SÃO PAULO – Desde as 0h desta segunda-feira (6), os caminhoneiros responsáveis pelo abastecimento de combustível nos postos de São Paulo paralisaram as entregas em protesto à restrição da circulação de caminhões nas principais vias da capital.
De acordo com o presidente do Sindicam-SP (Sindicato dos Transportadores de Rodoviários de Autônomos de Bens do Estado de São Paulo), Norival de Almeida Silva, a paralisação será por tempo indeterminado. “Estamos pleiteando a não restrição. Não queremos que o nosso direito de ir e vir seja restrito”, afirma.
Segundo Silva, sem acordo entre os caminhoneiros e a prefeitura de São Paulo, em dois dias os postos de combustíveis do estado devem começar a sentir o desabastecimento.
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O presidente também explicou que entre as manifestações contra a restrição está o não abastecimento dos caminhões, o que deve gerar falta de alimentos, entre outros produtos.
Restrição
A partir desta segunda, os caminhoneiros que trafegarem pela Marginal Tietê deverão ficar atentos ao horário de restrição da via. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), os caminhões não poderão trafegar na via das 5h às 9h e das 17h às 22h, de segunda a sexta, e aos sábados, das 10h às 14h.
Os motoristas que desrespeitarem a restrição, que será fiscalizada por agentes de trânsito e radares fixos, serão multados em R$ 85,13, além de receberem quatro pontos na carteira de habilitação.
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