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SÃO PAULO – Os quatro maiores bancos do país – Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Unibanco – já divulgaram seus balanços referentes ao terceiro trimestre do ano. No quesito carteira de crédito, BB, Bradesco e Itaú tiveram crescimento percentual bem próximo na passagem do terceiro trimestre de 2006 para igual período desse ano.
Em termos absolutos, o Banco do Brasil manteve a liderança, encerrando o trimestre com R$ 150,2 bilhões em sua carteira de crédito. Cabe destacar que os dados dos quatro bancos consideram avais, fianças e recebíveis de cartões de crédito.
Resultado absoluto e relativo da carteira de crédito no 3º trimestre | |||||
Instituição | Termos Absolutos | Variação Percentual | |||
Banco do Brasil | R$ 150,2 bilhões | +26,9% | |||
Bradesco | R$ 140,1 bilhões | +27,0% | |||
Itaú | R$ 114,1 bilhões | +26,9% | |||
Unibanco | R$ 55,9 bilhões | +29,0% |
Por mais que a carteira do Unibanco tenha apresentado a maior evolução percentual, ainda ocupa o último posto em termos absolutos (montante). Tal afirmação não surpreende, já que avanços absolutos sobre montantes menores resultam em maiores variações relativas.
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Itaú fica com o maior lucro
Passando para o lucro líquido, quem mostrou o melhor resultado no terceiro trimestre foi o Itaú, seguido por Bradesco, BB e Unibanco, respectivamente.
Em variação relativa, o Unibanco novamente leva a melhor, porém, é preciso ressaltar que a base comparativa é viesada uma vez que o resultado do terceiro trimestre de 2006 foi penalizado por fatores extraordinários.
Resultado absoluto e relativo do lucro líquido no 3º trimestre | |||||
Instituição | Termos Absolutos | Variação Percentual | |||
Itaú | R$ 2,428 bilhões | +32,3% | |||
Bradesco | R$ 1,850 bilhão | +14,8% | |||
Banco do Brasil | R$ 1,364 bilhão | +50,3% | |||
Unibanco | R$ 1,199 bilhão | +1.031% |
É comum que as instituições financeiras apresentem eventos não recorrentes influenciando positiva ou negativamente o lucro líquido. Os números acima, que relatam a variação absoluta (montante) e relativa (evolução percentual) no terceiro trimestre do ano, não consideram tais eventos.
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Unibanco é o único a cortar despesas
Outro ponto que merece destaque é que, entre os quatro bancos, o único que apresentou redução na conta “despesas com pessoal e administrativo” foi o Unibanco. Do lado da rentabilidade, o Bradesco foi o único a ter piora de resultado, permitindo assim ao Itaú aumentar sua margem na liderança neste quesito.
Variação da rentabilidade no 3º trimestre | |||||
Instituição | 3T07 | Variação (em p.p.) |
|||
Itaú | 35,6% | +2,8 | |||
Bradesco | 32,8% | -2,3 | |||
Unibanco | 26,5% | +1,7 | |||
Banco do Brasil | 26,3% | +6,2 |
Com a trajetória declinante das taxas de juros nos últimos anos, os bancos encontraram no corte de despesas, no aumento do volume de crédito concedido e incremento de receitas de serviços os principais alicerces para a manutenção do crescimento de receitas, daí a importância em controlar as despesas com pessoal e administrativas.
Outra comparação válida é a relação entre despesas administrativas e de pessoal sobre a receita bancária, medida pelo índice de eficiência. A eficiência de um banco melhora à medida que este indicador diminui, sinalizando que a parcela das receitas bancárias necessárias para cobrir os custos operacionais está menor.
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Variação do índice de eficiência no 3º trimestre | |||||
Instituição | 3T07 | Variação (em p.p.) |
|||
Bradesco | 41,8% | -0,3 | |||
Itaú | 47,1% | -2,7 | |||
Unibanco | 47,3% | -1,9 | |||
Banco do Brasil | 54,2% | +5,5 |
O único a apresentar piora de resultado na passagem do terceiro trimestre de 2006 para igual período em 2007 foi o Banco do Brasil. Adicionalmente, o BB ficou com o pior resultado, enquanto o Bradesco mostrou a melhor marca.
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