Brasileiros alcançarão a marca de R$ 1 trilhão de impostos pagos desde janeiro

Até hoje, cada brasileiro pagou R$ 5.117,86 em tributos. Até o final do ano, o valor deve chegar a R$ 8.202

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – O impostômetro deve alcançar R$ 1 trilhão nesta terça-feira (27) por volta de 12h20. O valor corresponde a todos a todos os impostos taxas e contribuições federais, estaduais e municipais pagos por todos os brasileiros desde 1º de janeiro de 2013.

No ano passado, o valor de R$ 1 trilhão foi alcançado no dia 29 de agosto, o que revela aumento da carga tributária de um ano para outro. Este é o sexto ano consecutivo que o impostômetro chega a esta marca. Em 31 de dezembro de 2013, ele deverá registrar R$ 1,62 trilhão.

Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Rogério Amato, a carga tributária é muito alta, mesmo com todas as desonerações. Segundo ele, são necessárias mudanças. “Isso chegou no limite do tolerável. As demandas estão aí, as ruas mostraram isso. É preciso fazer gestão, simplificar, tirar esse peso enorme e transferir isso para bons serviços, bom atendimento”.

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Sobre o valor
Segundo dados do impostômetro, do R$ 1 trilhão, o tributo de maior arrecadação é o ICMS, com 20,66% do total, seguido da contribuição previdenciária para o INSS com 18,02%, do Imposto de Renda com 17,17% e da COFINS com 10,84%.

A média de arrecadação diária totaliza R$ 4,72 bilhões, sendo que por segundo é arrecadado o valor de R$ 54.633,48.

Até hoje, cada brasileiro já terá pago R$ 5.117,86 em tributos. Até o final do ano, cada brasileiro terá desembolsado aproximadamente R$ 8.202,00.

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Regiões
Entre as regiões, o Sudeste concentra 63,52% de toda a arrecadação, seguida do Sul com 13,41%, Centro-Oeste com 10,61%, Nordeste com 9,07%, e Norte com 3,39%.

São Paulo é o estado com maior arrecadação, com 37,58%, seguido do Rio de Janeiro com 16,17%, Minas Gerais com 6,98%, Distrito Federal com 6,92%, Paraná com 5,38% e Rio Grande do Sul com 4,91%. Os estados com menor arrecadação são Acre com 0,12% do total, Amapá com 0,11%, e Roraima com 0,09%.

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