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Empresas ao redor do mundo todo estão mais preocupadas do que nunca com a segurança digital. E não é para menos. Uma pesquisa da Juniper Research estima que os custos com ciberataques chegarão a US$ 2,1 trilhões globalmente em 2019. O Brasil, infelizmente, está constantemente na lista dos países mais vulneráveis a esses ataques.
Segundo informações do 4º Relatório de Segurança Digital no Brasil, elaborado pela DFNDR Lab, o número de ataques cibernéticos praticamente dobrou no Brasil em 2018. Especialistas apontam que muitas companhias ainda deixam a desejar quando o assunto é proteção.
“As empresas brasileiras no geral ainda têm um investimento muito básico em cibersegurança. Muitas se limitam apenas a ter um Firewall”, afirma Eduardo Takeshi, Gerente de Negócios de Tecnologia da Informação do Corporativo da Oi.
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Quem decide proteger sua empresa dos ciberataques encontra pela frente a difícil missão de entender as últimas tendências de um mercado que muda com a mesma velocidade em que um e-mail é enviado. Abaixo listamos as principais tendências do mercado de cibersegurança com dicas para proteger sua empresa de ataques.
Internet das coisas e nuvem
A internet das coisas (na sigla em inglês IoT) tem possibilitado conectar cada vez mais dispositivos e objetos a uma mesma rede. O conceito esteve no centro das novidades tecnológicas nos últimos anos, mas algo pouco discutido são os desafios de segurança que essa tecnologia traz. Quanto mais aparelhos conectados, maior o número de portas de entrada para um ataque hacker.
Com a IoT, a rede pode ser atacada em diferentes camadas, seja na nuvem (sistema de armazenamento de dados), durante a comunicação ou nos próprios dispositivos. Especialistas afirmam que a concorrência entre as fabricantes de aparelhos para dominar o mercado de IoT tem levado a um desleixo em relação à segurança dos dispositivos, que saem de fábrica vulneráveis.
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Segundo uma pesquisa da empresa Kaspersky Lab, mais de 30 mil dispositivos de IoT foram infectados na América Latina em 2018, sendo 72% deles somente no Brasil. “A internet das coisas provocou uma explosão de dispositivos conectados e todos eles precisam ser cuidados”, afirma Takeshi.
Ataques a dispositivos pessoais
Uma tendência grande nas empresas é permitir que funcionários conectem dispositivos pessoais, como computadores e celulares, na rede da companhia. Dispositivos desconhecidos como esses podem trazer brechas para novos ataques. “Muitos usuários não se preocupam com a segurança. Eles simplesmente se conectam a um wifi e começam a usá-lo”, afirma Takeshi.
Dados da 2ª Pesquisa Nacional sobre Conscientização Corporativa em Segurança da Informação, da Flipside, revelam que 58% das violações de segurança são resultado de falha humana. É por conta desse risco que as companhias precisam fazer um trabalho de ponta a ponta. “A empresa precisa, de um lado, ter um sistema de segurança abrangente para abrigar a entrada de novos dispositivos e, do outro lado, educar funcionários sobre a importância da segurança digital”, explica Takeshi.
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Inteligência artificial
A popularização da inteligência artificial traz novas possibilidades, mas, ao mesmo tempo, novos desafios para as empresas. É cada vez mais comum ver hackers desenvolverem algoritmos capazes de detectar e atacar redes mais vulneráveis com a utilização de alguns padrões.
A boa notícia é que a inteligência artificial também pode ser utilizada por empresas que querem se defender. Muitas soluções no mercado já utilizam a inteligência artificial para monitorar e identificar anomalias nas redes e até mesmo em dispositivos dos usuários. “Na Oi estamos planejando aprimorar a identificação de vulnerabilidades através de novas tecnologias, como, inteligência artificial”, afirma Takeshi.
Com a inteligência artificial, a partir do momento em que um ataque é reportado, a resposta de contenção é rápida e reduz o tempo de permanência do hacker no sistema. A inteligência artificial é capaz de “aprender” com esses ataques e prevê-los cada vez melhor. Num projeto avançado, um grupo de pesquisas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) conseguiu criar um sistema de inteligência artificial capaz de detectar 85% dos ciberataques.
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Privacidade dos dados
A criação da Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil trouxe um alerta a mais para as empresas quando o assunto é cibersegurança. Por meio dessa nova lei, a não conformidade com a segurança e privacidade de dados agora prevê multas que podem chegar a R$ 50 milhões. As empresas precisam cumprir todas as exigências até 2020.
“Com a nova lei, os dados passam a ser a questão central do negócio. As empresas precisam de mecanismos de segurança e um monitoramento constante dos dados”, explica Takeshi.
As soluções para empresas
A Oi oferece soluções de cibersegurança tanto para aplicações em nuvem, quanto para rede e dispositivos como laptops, desktops e smatphones. O monitoramento é realizado 24h por dia e sete dias por semana. “O nosso firewall não é apenas um equipamento. Nós temos um centro de informações capaz de monitorar o ambiente do cliente constantemente”, afirma Takeshi.
As empresas que são atendidas pela Oi possuem um executivo de negócios para assessorá-los diretamente em suas demandas. Além disso, contam com o suporte de uma equipe de TI especializada em desenvolver as melhores soluções de segurança para cada negócios. “A segurança não tem uma solução única. Os ataques podem vir de diversos ambientes e a gente entende que tem que ter uma equipe preparada e à disposição do cliente para identificar e agir de maneira rápida”, conclui Takeshi. Para saber mais sobre as soluções da Oi para o mercado corporativo, clique aqui.