SÃO PAULO – Começar a operação de uma empresa em plena crise econômica não é tarefa fácil. Ainda que as oportunidades possam aumentar justamente nesses contextos, ter coragem para enfrentar um ambiente recessivo, de baixa confiança e investimentos é para poucos.
Mas foi exatamente o que a JFL Realty, uma incorporadora e gestora de ativos imobiliários, decidiu fazer quando deu seu primeiro passo, cinco anos atrás.
“A gente começou a comprar os ativos em 2015, quando falar em mercado imobiliário era palavrão, falar de fundo investimento imobiliário era palavrão, falar de alavancagem para o setor era palavrão. O que a gente não imaginava era que essa oportunidade iria ficar muito maior”, conta Carolina Burg, CEO da JFL Living.
Marca de “long stay” da JFL Reality, a JFL Living atua no mercado residencial de alto padrão, atualmente apenas em São Paulo.
A executiva participou do quinto episódio do podcast “Banco Imobiliário”, no qual explicou como esse mercado está estruturado hoje, onde estão seus imóveis, qual o custo dos pacotes de locação e como enxerga a concorrência.
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Com uma atuação ao lado dos sócios Jorge Felipe Lemann, filho do empresário Jorge Paulo Lemann, e Guilherme Vilazante, Carolina conta que o preço de entrada na empresa corresponde a R$ 6,5 mil ao mês, no caso de um apartamento de 36 metros quadrados.
Há unidades, contudo, de mais de 200 metros, com preços de locação que acompanham o aumento da dimensão, superando os R$ 30 mil ao mês.
A ideia, diz a executiva, é que as pessoas se sintam em casa. Por isso, os pacotes, ou custos de ocupação como Carolina nomeia, incluem aluguel, condomínio, IPTU e contas de luz e água, assim como roupa de cama, faqueiro, café da manhã, serviço de limpeza, internet e lavanderia, entre outros.
Trata-se de um contrato típico de locação residencial, com o período mínimo de permanência estabelecido em um mês.
O portfólio totaliza mais de 600 unidades em imóveis residenciais para locação, com perfis variados de inquilinos, como recém-separados, recém-casados e pessoas de fora de São Paulo que vem à cidade mais de dez vezes por mês.
Com um mercado em recuperação, Carolina diz que se preocupa com a volta de uma euforia e de não conseguir comprar ativos com a mesma rentabilidade.
Além de seguir em busca de bons imóveis, está nos planos da empresa realizar um IPO ou montar um fundo imobiliário, o que poderia permitir a entrada de novos investidores nos projetos.
Apresentado por Marcelo Hannud, sócio especialista em mercado imobiliário da XP Asset, e por Beatriz Cutait, editora de Investimentos do InfoMoney, o “Banco Imobiliário” pode ser ouvido nas plataformas Apple Podcasts, Spotify, Deezer, Spreaker, Google Podcasts, Castbox e demais agregadores de podcast. Você ainda pode conferir o programa na íntegra em nosso canal no YouTube.
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