Pirataria no setor de audiovisual gera perdas de até R$ 30 bi na arrecadação

Além disso, por conta da atividade ilegal, cerca de 2 milhões de empregos se perdem, diz produtora

Gladys Ferraz Magalhães

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SÃO PAULO – A pirataria no setor de audiovisual no Brasil faz com que o governo chegue a perder até R$ 30 bilhões na arrecadação de impostos. A informação é da produtora cinematográfica Paula Barreto.

Segundo ela, os filmes nacionais vendiam, anteriormente, entre 400 mil e 500 mil cópias e, atualmente, não chegam a vender 25 mil DVDs. Além disso, a produtora alerta que cerca de 2 milhões de empregos se perdem, por conta da atividade ilegal.

Medidas

Na tentativa de coibir a prática da pirataria no segmento audiovisual brasileiro, o Ministério da Justiça pretende colocar em ação, a partir do fim de outubro, várias iniciativas envolvendo o governo federal e a classe cinematográfica.

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O trabalho contará com a participação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal, além das polícias estaduais, que serão recrutadas para participar de grandes operações de apreensão em feiras e camelôs de todo o Brasil.

Serão feitas ainda campanhas de sensibilização e educação sobre o tema pirataria para a população e nas salas de cinema. Neste último caso, para impedir a entrada de câmeras de vídeos nas sessões, visto que boa parte das falsificações de filmes nacionais é feita dessa forma.

“As medidas devem começar com o controle do acesso das cópias, começam também com o controle na hora de fazer a produção final, para que não vaze dentro da própria indústria, como aconteceu com o filme Tropa de Elite, que vazou dentro da linha de produção”, disse, conforme publicado pela Agência Brasil, o presidente do CNCP (Conselho Nacional de Combate à Pirataria), Luiz Paulo Barreto.

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