Avianca pede recuperação judicial em Nova York

Companhia disse que passa pela "crise mais desafiadora de seus 100 anos de história"

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A Avianca Holdings, uma das maiores aéreas da América Latina, entrou com pedido de recuperação judicial no domingo (10) em Nova York, sem conseguir arcar com suas dívidas no que seu CEO, Anko van der Werff, chamou de “crise mais desafiadora de seus 100 anos de história”.

Em um comunicado, a companhia diz que o pedido foi necessário “pelo imprevisto impacto da pandemia de Covid-19, que resultou em um declínio global de 90% no tráfego de passageiros e deve reduzir as receitas da indústria mundialmente em US$ 314 bilhões”.

O pedido de RJ, segundo a Avianca, visa proteger as operações; garantir que a companhia, responsável por 50% do tráfego aéreo na Colômbia, auxilie na recuperação econômica do país após a pandemia; preservar mais de 21 mil empregos e reestruturar a folha de pagamentos e reestruturar dívidas, leases, pedidos de aeronaves e outros compromissos.

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A Lifemiles, empresa de fidelidade da Avianca, é uma empresa separada e não faz parte do pedido de RJ. Paralelamente, a companhia irá pausar as operações no Peru para focar na reestruturação.

De acordo com a Reuters, a companhia tinha US$ 7,3 bilhões em dívidas em 2019.

Se a Avianca não conseguir se reerguer após o pedido de concordata, pode ser a primeira aérea de grande porte a falir por conta da pandemia, que afeta o setor como um todo.