Investidores usam estratégia com opções como fonte de rendimentos contínuos na bolsa

Usando o método do matemático Su Choung Wei, eles encontraram um jeito de conseguir rendimentos contínuos no mercado de derivativos

MoneyLab

SÃO PAULO – Já não é mais novidade que a baixa dos juros está causando uma migração em massa de investidores para a bolsa de valores.

Em busca de rendimentos mais atrativos do que os proporcionados pela renda fixa, alguns deles encontraram no mercado de opções uma alternativa de investimento que, apesar de envolver riscos, pode proporcionar uma renda contínua todos os meses.

“Eu achava que o mercado de opções era muito arriscado e que não combinaria com o meu perfil de investidor. Mas, quando conheci o Su e comecei a entender mais sobre as operações estruturadas, percebi que elas servem como um ótimo instrumento de diversificação e também como fonte de rendimentos contínuos com gerenciamento de risco”, conta o engenheiro Marcel.

Com mais de 20 anos no mercado financeiro, Su Choung Wei é especialista em operações estruturadas, que nada mais são do que estratégias que combinam dois ou mais ativos em uma só negociação. Você pode fazer um treinamento gratuito de operações estruturadas com Su Choung Wei clicando aqui.

“O investidor cria uma espécie de ‘estrutura’ dentro da bolsa de valores. Imagine como se você tivesse uma ponte com vários pilares de apoio. Se um dos pilares cair, você ainda terá dois ou três outros pilares sustentando o restante da ponte. É um método que permite que o investidor maximize o potencial de ganho e também gerencie o risco envolvido na operação”, explica o matemático.

Estratégia da Borboleta (butterfly)

Entre as estratégias que aprendeu com Su, Marcel destaca a butterfly (borboleta), que consiste na venda de duas calls (opções de compra) no valor de strike (preço de exercício), a compra de outra call em um strike abaixo, combinada da compra de uma terceira call em um strike acima.

“Montei uma butterfly depois de uns três meses já operando com estruturadas e, hoje, ela está entre minhas estratégias preferidas. Como ela basicamente combina uma trava de alta com uma trava de baixa, que são as operações primárias que o Su ensina, eu consigo montar uma estrutura muito mais elaborada, que não encontraria em nenhum outro lugar, mas com princípios fáceis para um iniciante”, conta.

“A borboleta é a estratégia recomendada para investidores que esperam que o preço do ativo principal não varie muito ou que ele chegue até um valor esperado no dia do seu vencimento”, explica Su. Nesta semana, o matemático preparou um curso gratuito para ajudar iniciantes a aprenderem mais sobre operações estruturadas com opções. Para assistir às aulas, clique aqui.

Segundo ele, geralmente, essa operação é realizada com algum aporte de capital, que será o risco máximo tomado pelo investidor.

“É preciso selecionar um ativo que tenha liquidez o suficiente para realizar esse tipo de operação. A vantagem dela está no fato de dispensar o depósito de margem de garantia, pois seu prejuízo máximo já é o dinheiro aplicado para a montagem da operação”, afirma.

Assim como Marcel, a arquiteta Bruna Alvarenga, de 28 anos, também tem escolhido as operações estruturadas como forma de expor sua carteira de investimentos à renda variável, mas ainda assim manter um certo controle sobre os riscos tomados nas operações.

“Eu costumo montar minhas operações visando o longo prazo, então eu reinvisto os ganhos delas na minha própria carteira. Assim, eu sei que não vou comprometer todo meu patrimônio e, mesmo assim, conseguirei ir aumentando aos poucos a minha exposição ao mercado”, conta.

Apesar das estratégias envolverem gerenciamento de risco, Su alerta que essa é uma operação em renda variável e que ganhos passados não são garantia de retornos futuros.

“Elas (as estratégias) ajudam o investidor a gerenciar melhor os riscos de perda, mas não os mitigam completamente. É importante que o investidor tenha uma mentalidade que seja voltada a aprender com os movimentos do mercado, e não na tentativa de reproduzir operações engessadas que deram certo no passado”, explica o matemático.

“O grande segredo dessas ‘estruturas’ que montamos no mercado é o ganho com a passagem do tempo. Nós calculamos os preços ideais para a montagem de cada uma das operações e deixamos que o tempo faça o trabalho dela. Assim, o investidor só tem o trabalho de montagem uma única vez e não precisa ficar monitorando o mercado 24 horas por dia. É uma estratégia baseada no preço, e não no prazo de vencimento das opções.”

Os primeiros episódios da série sobre operações estruturadas do professor Su estão disponíveis e você pode garantir seu acesso clicando aqui.

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