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Famosa por ter criado um dos videogame mais famosos do mundo, o PlayStation, que desbancou as gigantes Sega e Nitendo, a Sony teve um período muito rico de inovação na década de 80 e 90, mas nos anos 2000 não foi tão bem e chegou perto de quebrar em 2012.
Com a troca do presidente, a empresa começou um verdadeiro processo de turnaround, mas, segundo Vitor Selles, gestor de ações globais na SPX, ainda existe um certo preconceito com a empresa devido À visão de que se trata de um negócio cíclico e um gigantesco conglomerado (seis divisões internas) japonês com baixo crescimento. Selles foi o convidado do Coffee & Stocks desta quarta.
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Selles diz acreditar que a Sony negocia hoje a múltiplos baratos (deze vezes a razão entre preço e lucro). E, com a abertura de diversas novas frentes de negócios, a característica ciclíca do negócio tende a diminuir.
“A empresa fica menos cíclica com a migração para o PS Plus (serviço de assinatura), que hoje já corresponde a aproximadamente 35% do lucro da parte do PlayStation, mesma coisa para música e o chip de câmera, ligado às vendas de celular, que pode ser considerado cíclico, porém, como existe uma adoção gigante ainda à frente, cremos ainda falta muito para o pico”, comentou Selles.
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