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Em torno de 11,2 milhões de famílias estão endividadas nas capitais do país, de acordo com dados da Radiografia do Endividamento, levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Segundo o levantamento, o número dos núcleos de famílias endividadas cresceu seis vezes mais que o número de novas famílias. Enquanto o número de novas famílias avançou 0,8% (pouco mais de 126 mil novas famílias) em junho de 2020 em comparação a junho de 2019, o endividamento familiar teve uma alta de 6% (quase 638 mil a mais de lares) no mesmo intervalo de tempo.
Considerando como endividadas todas as famílias que precisaram recorrer a algum crédito a prazo para compensar pagamentos imediatos à vista, como empréstimos formais e informais e alguns tipos de financiamentos, 67,4% das famílias brasileiras vivendo em capitais estavam endividadas no final do primeiro semestre – número que era de 64,1% em 2019.
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Segundo os dados da radiografia, Natal foi, em junho de 2020, a capital com o maior porcentual de famílias endividadas (96%), ultrapassando o posto normalmente ocupado por Curitiba (90%) em anos anteriores e São Luís (86%).
Quando se considera a proporção da renda média mensal familiar comprometida com dívidas, destaque para as capitais do Nordeste e do Norte, como Manaus, cidade com a pior situação, onde 45% da renda é destinada para pagar contas todo mês. Ela é seguida por Rio Branco (39,2%), Teresina (39%), Salvador (38,1%) e Macapá (33,7%)