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SÃO PAULO – Com a aposta unânime do mercado na manutenção da taxa Selic em 2% ao ano na reunião do Copom que se encerra nesta quarta-feira, a atenção dos investidores estará voltada para qualquer possível sinalização do Banco Central (BC) sobre seus planos para a política monetária em 2021.
E a maior probabilidade é que o ciclo de alta da taxa básica de juros se inicie entre os meses de julho a setembro do ano que vem. Ao menos é o que indica consulta realizada pela XP Investimentos com gestoras de fundos multimercado ao longo da terça-feira.
Para 38,7% dos consultados, a Selic sobe a partir do terceiro trimestre, contra 28,1% na pesquisa de outubro.
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O levantamento da XP mostra ainda elevada dispersão quanto à expectativa do patamar da taxa básica de juros ao fim do ano que vem entre os gestores, com projeções que variam entre 1% a 5%, com mediana em 3%. No levantamento anterior, a mediana estava em 2,75%.
Questionados sobre as classes de ativos com as melhores perspectivas, a Bolsa manteve a dianteira com folga, tendo sido citada por 38,6% dos gestores, crescimento de 2,4 pontos percentuais ante outubro.
Destaque também para estratégias compradas em moedas de emergentes contra o dólar, e em bolsas desenvolvidas, cada uma com 17,5% das respostas.
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Os dados mostram também que, devido à melhora no humor dos investidores nas últimas semanas, foi possível observar um aumento no risco médio dos portfólios dos multimercados, que foi de 40,3%, em outubro, para 50%, em dezembro.
Foram consultadas 32 gestoras para o levantamento: Absolute Investimentos, Asset 1, AZ Quest, Bahia Asset, Blue Line, BTG Pactual, Canvas, Claritas, Gap Asset, Garde, Genoa Capital, Ibiúna, JGP, Kairós, Kinea, Legacy, Macro Capital, Mauá Capital, MZK, Novus, Occam, Opportunity, Pacífico, Panamby, Perservera, SulAmérica, Truxt, Ventor, Vinci Partners, Vinland, Vintage e XP Asset.
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