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SÃO PAULO – O Federal Reserve decidiu manter os juros nos Estados Unidos próximos de zero, assim como manteve em US$ 120 bilhões por mês a compra de ativos, segundo comunicado da reunião do Fomc publicado nesta quarta-feira (27).
“O ritmo de recuperação da atividade econômica e do emprego moderou-se nos últimos meses, com a fraqueza concentrada nos setores mais afetados pela pandemia”, disse o comunicado do comitê.
O Fed reforçou ainda que a Covid-19 está “causando enormes dificuldades humanas e econômicas nos Estados Unidos e em todo o mundo”. Em outros pontos, o comunicado ficou inalterado.
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A autoridade monetária dos EUA reduziu a taxa de juros para próxima de zero logo no início da pandemia do coronavírus, em março de 2020, e desde então manteve o mesmo nível.
Nos últimos meses, as autoridades assumiram seu compromisso com taxas baixas ainda mais agressivas, prometendo não começar a subir, mesmo que a inflação se aproxime ou exceda ligeiramente a meta de 2% do banco central americano.
Os mercados estavam de olho, entretanto, para ver se o comunicado de hoje forneceria alguma pista sobre o futuro das compras de ativos ou flexibilização das compras de ativos. Desde o início da crise, o Fed expandiu suas aquisições em mais de US$ 3 trilhões, elevando seu balanço para quase US$ 7,5 trilhões.
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Embora a inflação permaneça baixa atualmente, os investidores temem que o Fed possa começar a reduzir as compras de ativos inesperadamente, caso as condições mudem e causem tumulto no mercado.
O comunicado, porém, não ofereceu nenhuma nova orientação sobre o assunto, deixando para a coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell, e para a ata desta reunião possíveis novas dicas sobre o futuro.
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