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Após chegarem a operar em alta entre 1% e 2,6% no intraday, as ações de bancos viraram para baixo e fecharam em queda em meio a uma notícia do jornal O Globo no final da tarde desta segunda-feira (1) de que o governo decidiu aumentar o imposto cobrado sobre essas instituições financeiras, entre outras medidas. Isso de forma a gerar uma compensação com o objetivo de zerar o PIS/Cofins sobre o diesel. Também será zerado imposto federal sobre o gás de cozinha (GLP).
Os ativos do Bradesco (BBDC3, R$ 19,92, -3,25%; BBDC4, R$ 22,24, -3,30%) fecharam em queda de cerca de 3%, assim como os do Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 24,77, -3,00%). Já as units do Santander Brasil (SANB11, R$ 36,95 -1,18%) tiveram baixa mais amena, de cerca de 1%. Os ativos do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 27,86, -0,68%) também tiveram queda menos expressiva; vale destacar, contudo, que os papéis já tinham caído 4,92% na última sexta-feira com o rumor de que André Brandão, presidente do BB, havia colocado o cargo à disposição na semana passada, o que foi negado posteriormente pela instituição financeira.
O movimento de queda ganhou força a partir das 16h40, minutos depois de sair a notícia do O Globo. A publicação aponta que o governo irá editar uma MP aumentando a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) devida pelo setor financeiro. Hoje, a alíquota é de 20% e a nova alíquota ainda deve ficar em torno de 23%, destaca a reportagem. A informação acabou por reduzir a alta do Ibovespa, com o índice fechando com ganhos de apenas 0,27% após chegar a subir mais de 2% na máxima do dia (veja mais clicando aqui).
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Confira nos gráficos abaixo o movimento dos papéis ITUB4 e BBDC4, que tiveram as maiores baixas do setor:
Desempenho de Itaú
Desempenho de Bradesco (ação PN)
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No total, as reduções de impostos sobre o diesel e o GLP custarão R$ 3,6 bilhões em 2021, de acordo com cálculos da equipe econômica. Jair Bolsonaro prometeu para esta segunda-feira zerar a compra do PIS/Cofins sobre o diesel, como forma de atenuar efeitos do aumento no preço do combustível, principalmente no bolso dos caminhoneiros.
A publicação aponta que, como se trata de uma redução de impostos, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) exige uma compensação com corte de gastos ou aumento de receitas. O decreto que irá zerar as alíquotas está pronto e será acompanhando de uma medida provisória (MP) com as ações para elevação da receita, afirma o jornal.
A MP também vai estipular um limite para o valor do carro para que uma pessoa com deficiência possa comprá-lo com isenção do IPI, igual ao que ocorre com o ICMS. Outra medida é acabar com o Regime Especial da Indústria Química (Reiq), que garante incentivos para a indústria petroquímica.
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