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SÃO PAULO – As ações da Copel (CPLE6, R$ 6,30, +2,67%) foram destaque na sessão desta sexta-feira (12). Os papéis chegaram a saltar 6,7%, mas perderam força durante a tarde.
Os investidores refletem os anúncios do novo estatuto feito pela estatal paranaense de energia, que prevê o desdobramento de ações da companhia, na proporção de 1 para 10 papéis, e a formação de Units, sendo cada Unit composta de 5 ações, uma delas ordinária e quatro preferenciais classe B.
O documento também prevê adesão da companhia ao Nível 2 de governança corporativa da B3. Esse movimento, no entanto, está condicionado à realização de uma oferta secundária de ações na qual o governo do Paraná venderia parte de sua fatia na empresa.
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As ações da Vale (VALE3, R$ 97,40, -2,31%) registraram baixa com a nova queda do minério; na semana, a queda da commodity foi de cerca de 6%, o já que as medidas na China para restringir as operações altamente poluentes das siderúrgicas e reduzir a capacidade de produção pesaram sobre o ânimo. Enquanto isso, as siderúrgicas também tiveram queda, caso de Usiminas (USIM5, R$ 16,88, -2,31%), Gerdau (GGBR4, R$ 27,50, -1,36%).
Já Klabin (KLBN11, R$ 29,08, +0,52%) e Suzano (SUZB3, R$ 74,25, +0,12%), que tiveram baixa na véspera com a queda de 2% do dólar, tiveram leves ganhos com a alta do dólar na sessão, ainda que modesta.
Após a alta expressiva da véspera em meio ao ânimo do mercado com a PEC Emergencial e o pacote fiscal nos EUA, as ações de aéreas, construtoras e operadoras de shoppings registram baixa nesta sessão.
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Os papéis da Petrobras (PETR3, R$ 22,70, -1,09%; PETR4, R$ 23,17, -0,52%), que tiveram um alívio nas últimas três sessões com boas indicações ao Conselho e definição de data de assembleia, voltaram a registrar perdas.
Ações de varejistas como Lojas Americanas (LAME4, R$ 21,67, -3,56%), B2W (BTOW3, R$ 63,91, -5,21%) e Via Varejo (VVAR3, R$ 11,80, -4,22%) tiveram expressivas quedas, enquanto Magazine Luiza (MGLU3, R$ 24,57, -0,93%) teve baixa de cerca de 1%, com os investidores repercutindo os dados de vendas no varejo de janeiro, que caíram 0,2% na comparação com dezembro de 2020.
Segundo a equipe da XP, o desempenho ficou levemente abaixo do esperado pelo mercado e por eles. “Houve uma desaceleração do crescimento ano a ano em todas categorias, exceto artigos de uso pessoal e doméstico”, avaliam.
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Dentre os segmentos acompanhados pela XP, a maior desaceleração foi na categoria de vestuário e calçados, com queda de 21%, contra recuo de 9% em dezembro.
Móveis e eletrodomésticos também está dentre as categorias com maior desaceleração, com queda de 5,4%. Por outro lado, supermercados e artigos farmacêuticos se destacaram como categorias com crescimento anual, subindo 1,4% e 13%, respectivamente.
Confira os destaques:
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Vale (VALE3, R$ 97,40, -2,31%)
O novo conselho da mineradora Vale, cujos 12 nomes foram aprovados pelo atual colegiado na véspera, terá sete membros com ampla experiência em sustentabilidade, além de oito considerados independentes, dentre outras inovações, no que promete ser a maior mudança do órgão administrativo desde que a companhia se tornou privada, em 1997. A eleição dos indicados para o período de 2021 a 2023 será feita pelos acionistas na Assembleia Geral Ordinária, em 30 de abril.
Segundo o jornal Valor, de saída da presidência da Petrobras, o economista Roberto Castello Branco deve disputar uma vaga no conselho da Vale, assim como a presidência do colegiado da mineradora nas eleições para renovar o conselho.
No radar dos mercados, os contratos futuros de minério de ferro caíram nesta sexta-feira no mercado asiático e estavam no caminho de sua segunda maior perda semanal até agora este ano, uma vez que as medidas na China para restringir as operações altamente poluentes das siderúrgicas e reduzir a capacidade de produção pesaram sobre o ânimo.
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O minério de ferro mais negociado na Bolsa de Commodities de Dalian DCIOcv1 caiu 0,3% para 1.059 iuanes (US$ 163,11), fechando a semana em queda de 6%. O Ministério da Ecologia e Meio Ambiente da China pediu que Tangshan, a principal cidade siderúrgica do país, reprima aqueles que violam as regras de qualidade do ar, depois que quatro usinas não conseguiram implementar restrições à produção durante dias de forte poluição.
O governo de Tangshan emitiu um alerta de poluição de segundo nível em 8 de março, instando as empresas industriais pesadas, como siderúrgicas e usinas de coque, a cortar a produção.
A medida diminuiu o otimismo do mercado sobre um aumento na demanda após Ano Novo Lunar, fazendo com que os preços caíssem 5,7%, para US$ 166 a tonelada no mesmo dia, com base nos dados da consultoria SteelHome.
“O mercado voltou US$ 10 a tonelada em um dia, pois os investidores financeiros diagnosticaram erroneamente o impacto das recentes restrições ambientais sobre a capacidade de produção de aço de Tangshan”, disse Atilla Widnell, diretor-gerente da Navigate Commodities em Cingapura. Ele disse que agora há “um risco maior de longo prazo para a demanda de minério de ferro da China, já que o governo quer cortar a capacidade de aço e avançar na produção a partir do uso de sucata.
brMalls (BRML3, R$ 9,26, +2,21%)
A operadora de shopping centers brMalls teve lucro líquido no quarto trimestre do ano passado de R$ 199,4 milhões, 51,1% menor frente os R$ 407,6 milhões de igual trimestre de 2019. No ano passado, o prejuízo foi de R$ 293,8 milhões, revertendo parte do lucro líquido de R$ 1,24 bilhão do ano anterior.
A receita líquida foi de R$ 266,7 milhões nos últimos três meses de 2020, 23,8% menor frente os números de um ano antes. Em 2020, a receita da companhia foi de R$ 955,9 milhões, queda de 27,7% sobre 2019.
O lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) do quarto trimestre foi de R$ 251,8 milhões, 65,3% menor frente igual trimestre de 2019. No ano passado, o Ebitda da companhia foi negativo, em R$ 241,1 milhões.
A XP Investimentos destaca que os resultados foram ligeiramente mais fortes do que os analistas esperavam, impulsionado pelos resultados operacionais sólidos.
A companhia operou cerca de 92,8% da sua capacidade, o que refletiu na continuidade da recuperação das vendas nas mesmas lojas e alugueis nas mesmas lojas. A taxa de ocupação permaneceu relativamente estável em 96%, uma vez que as atividades de locação mais fortes no trimestre impediram um maior aumento da vacância. No balanço patrimonial, a companhia apresentou leve geração de caixa de R$27 milhões, levando a uma alavancagem de 4,6 vezes a relação entre dívida líquida e Ebitda aponta a XP.
“Apesar de superar ligeiramente nossas estimativas, não vemos como um catalisador para a ação, pois esperamos que o fluxo de notícias negativas sobre possíveis restrições mais rígidas à atividade comercial em todo o país em razão do aumento de casos do coronavírus permaneça nos holofotes no curto prazo, o que deve continuar trazendo volatilidade às ações. Com isso, mantemos nossa visão conservadora sobre o nome e nossa recomendação neutra e preço-alvo de R$ 10,70 por ação”, avaliam os analistas da XP.
Tenda (TEND3, R$ 25,72, +0,47%)
A construtora e incorporadora Tenda obteve lucro líquido consolidado de R$ 72 milhões no quarto trimestre de 2020, recuo de 5,6% em comparação com o mesmo período de 2019. No acumulado do ano, o lucro totalizou R$ 200,3 milhões, baixa de 24%. A diminuição do lucro reflete os efeitos da pandemia, que provocaram paradas temporárias das obras, com perda de produtividade. Também pesaram os aumentos nos custos de construção no período.
A margem bruta ajustada da companhia ficou em 31,5% no trimestre, queda de 1,9 ponto porcentual. E no ano, chegou a 32,2%, retração de 2,8 pontos.
A Tenda também apurou um prejuízo de R$ 2,7 milhões no trimestre com o seu novo negócio de construção industrializada (chamada pelo jargão de off-site), que ainda está sendo colocado de pé, sem gerar receitas.
O Ebitda ajustado consolidado somou R$ 110,2 milhões no trimestre, alta de 10,3%, e R$ 330,0 milhões no ano, queda de 6,6%. A receita líquida foi de R$ 685,9 milhões no trimestre, alta de 26,3%, e R$ 2,282 bilhões no ano, avanço de 17%, puxada pelo aumento das vendas.
O resultado financeiro gerou uma despesa líquida de R$ 7,1 milhões no trimestre, revertendo a receita líquida de R$ 4 milhões vista um ano antes. A inversão se deu porque a posição de caixa líquido diminuiu, e a queda da Selic reduziu a rentabilidade das aplicações.
A Tenda fechou o quarto trimestre com caixa líquido de R$ 148 milhões, diminuição de 25,8% em um ano.
A companhia reportou ainda queima de caixa de R$ 54,3 milhões no trimestre devido à antecipação das obras para aliviar o efeito do aumento nos custos dos materiais. No ano, houve geração de caixa de R$ 70 milhões.
O Credit Suisse avaliou os resultados divulgados pela Tenda, como em linha com sua expectativa. O banco mantém avaliação neutra (expectativa de valorização dentro da média do mercado) para a Tenda, afirmando que há riscos para o setor de baixa renda devido à alta de preços, uma tendência que diz esperar que continue em 2021.
O Credit destaca que, por outro lado, a empresa vem postando fortes resultados operacionais. O banco mantém preço-alvo de R$ 37, frente aos R$ 25,6 de fechamento na quinta (11).
Moura Dubeux (MDNE3, R$ 9,37, -0,43%)
A Moura Dubeux reverteu o prejuízo de R$ 31,1 milhões do quarto trimestre de 2019 e lucrou R$ 8,7 milhões de outubro a dezembro de 2020.
Já a receita líquida teve alta de 96,9%, para R$ 190,4 milhões. A empresa elevou sua margem bruta de 20,9% para 27,1%.
Eneva (ENEV3, R$ 16,94, +1,59%)
A Assembleia Geral Extraordinária da Eneva (ENEV3) aprovou desdobramento das ações ordinárias da companhia, na proporção de um papel para quatro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (11), através de aviso aos acionistas.
Fizeram jus aos papéis desdobrados os acionistas que tinham ações de emissão da Eneva ao final desta quinta-feira. Assim, os papéis ENEV3 são negociados ‘ex-desdobramento’ a partir desta sexta-feira.
RNI (RDNI3, R$ 8,67, +0,81%)
A RNI elevou seu lucro líquido em 145%, na comparação anual, para R$ 12,9 milhões.
A receita líquida teve baixa de 19%, a R$ 77,8 milhões. A margem bruta foi reduzida de 35,9% para 25,4%.
A RNI passou de despesa financeira líquida de R$ 46 mil em receita financeira líquida de R$ 17,9 milhões. No fim de dezembro, a alavancagem medida por dívida líquida sobre patrimônio líquido da companhia era de 47,3%.
Stone (STNE.O : Nasdaq)
A processadora da pagamentos Stone STNE.O divulgou nesta quinta-feira lucro líquido ajustado de R$ 357,8 milhões para o quarto trimestre, alta de 30,1% sobre um ano antes.
A receita total da empresa subiu 27,9%, para R$ 1 bilhão enquanto o número de clientes ativos avançou 35,7%.
A companhia afirmou no balanço que espera superar a marca de 1 milhão de clientes ativos em 2021 e que a receita total tenha “aceleração significativa” em relação a 2020.
Enquanto isso, a Stone espera que a margem líquida ajustada seja similar ao nível de 2020, de 28,9%. No quarto trimestre, o indicador foi de 35,7%, recorde para a empresa.
Para o Credit Suisse, os resultados foram fracos, com a maior decepção sendo explicada principalmente por resultados mais fracos nas contas chaves, que tiveram uma queda de 10% na receita na comparação anual (ante alta de 28% no terceiro trimestre). Enquanto isso, o desempenho no segmento de pequenas e médias empresas permaneceu saudável, com receitas crescendo 94% na mesma base de comparação.
O crescimento do TPV (Total Payment Volume” ou Volume Total de Pagamentos), ex-voucher, desacelerou para 43% na comparação anual (48% no terceiro trimestre), 6% abaixo do consenso e do esperado pelo Credit, e a take rate (ganho obtido com cada transação, que soma as taxas cobradas e desconta as despesas) de 1,64% diminuiu 16 pontos-base na comparação anual. Tanto o TPV quanto o take-rate foram prejudicados principalmente por contas-chave.
Os analistas comentam que, apesar do resultado, a perspectiva se mantém forte, e que não enxergam muito impacto da perda do quarto trimestre nas estimativas de longo prazo. A Stone mencionou que espera alcançar mais de 1 milhão de pequenos e médios negócios até o final de ano (crescimento de cerca de 50%) e que os take rates aumentem, tanto nos hubs quanto no Pagar.me, o que deve levar a uma aceleração significativa do crescimento da receita.
Por fim, citaram que, apesar dos planos de aumentar a força de vendas em 60%, as margens de lucro líquido devem ficar estáveis em cerca de 30%. “As mensagens transmitidas pelo management são positivas e sustentam a visão otimista sobre a empresa: mantemos nosso outperform”, destacam os analistas, que possuem preço-alvo de US$ 100 para o ativo negociado na Nasdaq.
O Bradesco BBI classificou os resultados da Stone como “decepcionantes”, mas que isso não importa tanto, também destacando que a gestão apresentou uma mensagem positiva para 2021.
O banco diz que o mercado deve continuar esperando que o lucro líquido atinja, em 2021, R$ 2 bilhões. O Bradesco espera R$ 1,9 bilhão, devido à expansão da base de clientes e portfolio de crédito. A deterioração do cenário macroeconômico e dos custos de financiamento não parecem incomodar investidores.
O BBI aponta que, com os desafios à frente, as ações da Stone parecem excessivamente valorizadas, e diz que o investimento na Stone parece cada vez menos atrativo, devido a maior potencial de outros atores além das empresas tradicionais de pagamento. Segundo o banco, sem uma plataforma on-line forte, a Stone pode ficar para trás na corrida digital. Por outro lado, não há nenhuma outra empresa no setor de pagamentos tão bem posicionada para comprar.
O Bradesco BBI mantém recomendação neutra e preço-alvo de US$ 57, frente aos US$ 76,41 negociados pela Stone na quinta (11) na Nasdaq.
Energisa (ENGI11, R$ 43,82, -0,63%)
A elétrica Energisa registrou lucro líquido de R$ 192 milhões no quarto trimestre de 2020, queda de 45,6% em relação a igual período do ano anterior.
O Ebitda somou R$ 1,12 bilhão no último trimestre do ano passado, avanço de 15,7% na comparação anual.
No ano completo de 2020, a Energisa apurou lucro líquido de R$ 1,6 bilhão, crescimento de 204,9% no ano a ano, enquanto o Ebitda teve aumento de 12,3% na mesma base, para R$ 3,9 bilhões.
O Credit Suisse avaliou os resultados da Energisa como bons, e melhores do que o esperado, devido principalmente a bons volumes, bom controle de custos administráveis, e receitas não recorrentes de outras unidades. O banco destacou os R$ 399,2 milhões em dividendos anunciados pela tenda, um rendimento de 2%.
As receitas líquidas aumentaram 24,1% na comparação anual, frente à expectativa de 19,9% do Credit, devido a alta de 5,2% nos volumes vendidos, frente a 0,6% esperados pelo Credit.
Os custos totais aumentaram 21,6% na comparação anual, 19% acima da expectativa do Credit, devido principalmente a custos maiores da parcela A, que levantou 28,3% na comparação anual, frente a expectativa de 26,5% do Credit, parcialmente compensados pelos custos administráveis, que tiveram alta de 0,2%, frente a expectativa de queda de 4,4% do Credit. O Credit Suisse mantém avaliação de outperform (expectativa de valorização acima da média do mercado) para a Energisa, com preço-alvo de R$ 54, frente a R$ 44 de fechamento na quinta.
IPO da Athena
A Athena, controlada pelo Pátria Investimentos, pediu nesta quinta-feira registro para realizar uma oferta inicial de ações (IPO), uma vez que a pandemia da Covid-19 amplia o foco público sobre operadoras de planos de saúde e de hospitais.
Criada em 2017, a Athena se apresenta como uma das maiores empresas de saúde suplementar do país e tem 5 operadoras, 24 clínicas, 7 pronto atendimentos e 9 hospitais.
No fim de 2020, a Athena tinha uma carteira de 708,4 mil beneficiários de planos de saúde ou odontológicos, crescimento de 374,5% em três anos, resultado da combinação de expansão orgânica e de aquisições.
A companhia diz que seu modelo verticalizado de negócios e sua concentração geográfica fora do eixo Rio-São Paulo são fatores de vantagem comparativa.
A companhia se concentra nos Estados do Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Paraná. No ano passado, teve receita líquida de 1,359 bilhão de reais, alta de 23,6% em relação ao ano anterior, com a margem Ebitda subindo de 7,4% para 9,5%.
“Possuímos uma vasta gama de potenciais aquisições já mapeadas”, afirma a Athena no prospecto preliminar da oferta, que será coordenada por Bank of America, XP, Bradesco BBI, BTG Pactual, Itaú BBA, Santander e ABC Brasil.
“Excetuando-se as praças dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, estão sob análise ativos em praticamente todos demais Estados do país, acrescentou a companhia, que planeja usar os recursos da venda de ações novas para comprar operadoras de planos de saúde, clínicas e hospitais.
Um fundo administrado pelo Pátria, que detém 90,8% da companhia, também venderá uma fatia do negócio.
Copel (CPLE6, R$ 6,30, +2,67%)
A estatal paranaense de energia Copel viu aprovada em assembleia geral extraordinária de acionistas nesta sexta-feira uma proposta de reforma de seu estatuto social, disse a empresa em comunicado.
O novo estatuto prevê o desdobramento de ações da companhia, na proporção de 1 para 10 papéis, e a formação de Units, sendo cada Unit composta de 5 ações, uma delas ordinária e quatro preferenciais classe B.
O documento também prevê adesão da companhia ao Nível 2 de governança corporativa da B3. Esse movimento, no entanto, está condicionado à realização de uma oferta secundária de ações na qual o governo do Paraná venderia parte de sua fatia na empresa.
Além disso, o número de membros eleitos por acionistas não controladores no conselho de administração da empresa passará de 2 para 3.
O estatuto prevê ainda uma garantia de que o dispositivo que obriga a empresa a aplicar integralmente reajustes tarifários aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não poderá ser alterado ou excluído sem aprovação de maioria dos acionistas detentores de ações preferenciais.
Eletrobras (ELET3, R$ 31,80, +0,19%; ELET6, R$ 32,36, +1,13%)
A Eletrobras anunciou que adiou a divulgação de seus resultados do quarto trimestre de 2020 de hoje para a próxima segunda-feira (15), após o fechamento do mercado. A teleconferência, que seria realizada na segunda, passou para terça-feira, 16, às 12 horas.
A estatal justifica o adiamento afirmando que o processo de conclusão e revisão das Demonstrações Financeiras não foi finalizado e disponibilizado para deliberação dos órgãos de administração. Segundo a Eletrobras, por conta da pandemia de covid-19, este processo é realizado de forma remota.
Burger King (BKBR3, R$ 9,12, +0,33%)
O Credit Suisse destacou as considerações a partir de conversas com Iuri Miranda, CEO do Burger King no Brasil, com o CFO Clayton Malheiros e com o CMTO Ariel Grunkraut na semana.
O banco avalia que a indústria de serviços alimentares foi fortemente impactada pela pandemia. Mas diz que o Burger King está melhor preparado nesta nova onda de Covid e se prepara para se recuperar após a pandemia, com iniciativas digitais, hipersegmentação com programas de fidelidade e projetos com uso de machine learning.
O Credit Suisse reiterou sua avaliação de outperform para o Burger King, com preço-alvo de R$ 13, frente aos R$ 9,09 de fechamento na quinta (11).
Alpargatas (ALPA4, R$ 35,50, +0,42%)
O Bradesco BBI elevou a avaliação da Alpargatas para outperform, após as ações caírem 16% desde que o banco as rebaixou para neutras, em novembro. O desempenho ficou 12 pontos percentuais abaixo da média do setor. Há perspectiva de crescimento com a recuperação internacional, e o banco mantém previsão de taxa anual de crescimento composta de 18% para o período entre 2020 e 2023, frente à previsão anterior de 14%.
O banco avalia que a empresa tem uma marca forte nacional e internacionalmente, um preço atraente e configura um investimento defensivo.
Assim, o banco elevou o preço-alvo para 2021 em 10%, para R$ 46 frente aos R$ 30,66 de fechamento na quinta (11).
(Com Reuters e Estadão Conteúdo)
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