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SÃO PAULO – Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, anunciou nesta sexta-feira (26) durante uma coletiva de imprensa que foi protocolado um pedido de autorização para testes em humanos de uma nova vacina, que vem sendo apoiada pelo governo federal.
O pedido foi feito à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na quinta-feira (25). O nome da vacina, por enquanto, é Versamune®️-CoV-2FC.
O anúncio foi feito em evento horas depois de o governo de São Paulo anunciar que pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma autorização para o início dos testes da Butanvac – nova vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan. A divulgação partiu de João Doria (PSDB), governador de São Paulo.
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“Não teve nada a ver uma coisa com o outra. […] Em fevereiro, o governo começou a trocar os documentos com a Anvisa. […] No meu ponto de vista, foi apenas uma coincidência, o que é bom para o país: precisamos ter vacinas nacionais”, disse Pontes.
O ministro explicou que o governo investiu em 15 protocolos de pesquisa para uma nova vacina e que três deles avançaram para uma etapa de pré-testes há alguns meses.
“Em fevereiro, lançamos um edital. Três vacinas avançaram em pré-testes. Fizemos testes com animais em outubro e novembro do ano passado [2020], e começamos a conversar com a Anvisa. Finalmente, em fevereiro, uma dessas vacinas se adiantou bastante com a Anvisa. Ontem [25], teve seu protocolo registrado na agência”, afirmou o ministro.
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De acordo com Pontes, o protocolo é para testes em humanos. “Você faz o desenvolvimento da tecnologia, faz testes pré-clínicos com animais, e entra com pedido para a Anvisa para realizar testes clínicos com humanos. [Os testes fase I e II] Serão feitos com 360 pessoas, para testar segurança da vacina. Logo depois começam os testes de fase III, com 20 mil a 30 mil pessoas, para testar a eficiência da vacina”, afirmou Pontes.
A nova candidata a vacina contra a Covid-19 é desenvolvida pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, e o estudo foi liderado pelo professor Célio Lopes, docente da universidade.
“O desenvolvimento de vacina nacional é muito importante, primeiro, porque existem mutações de vírus. Com controle completo da vacina, podemos adaptá-la com nossa tecnologia. Segundo, porque fica mais barato. Terceiro, porque o desenvolvimento dessas tecnologias vai apoiar não só a vacina do Covid-19, mas teremos outros pandemia e teremos tecnologias para desenvolver vacinas nacionais contra outras pandemias também”, avaliou Pontes.
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Em nota, a agência confirmou o pedido. “A Anvisa recebeu o pedido para realização de estudo fase I e II da vacina Versamune®️-CoV-2FC. Trata-se de uma vacina desenvolvida numa parceria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP, a empresa Farmacore e PDS Biotechnology, dos Estados Unidos. Segundo os procedimentos da Anvisa, a análise considerará a proposta do estudo, o número de participantes e os dados de segurança obtidos até o momento nos estudos pré-clínicos que são realizados em laboratório e animais”.
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