Itaúsa lucra 123% mais no 1º tri, a R$ 2,4 bi, prejuízo da Marisa cai 50% e mais balanços; Petrobras, PetroRio e outros destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta terça-feira (11)

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo segue movimentado, com a divulgação dos números de BTG e Klabin antes da abertura do mercado, enquanto os investidores repercutem os números de Itaúsa, Lojas Marisa, Direcional, Mitre, Petz, Intelbras, entre outras. Após o fechamento do mercado, Carrefour Brasil, Banco Inter, BR Distribuidora, Lopes Brasil, Marfrig, Grupo Notre Dame Intermédica, RD, Santos Brasil, SulAmérica, Vivo, Vulcabras, Wilson Sons e Espaço Laser revelam seus números.

Fora da temporada, a petroleira brasileira PetroRio informou que a perfuração realizada no reservatório do Eoceno no Campo de Polvo apresentou resultado “bastante satisfatório”, com produção inicial em torno de 2.500 barris de óleo por dia.

A Petrobras assinou contrato para a venda da totalidade de sua participação de 50% no campo terrestre de Rabo Branco, na Bacia de Sergipe-Alagoas, em Sergipe, para a Petrom, por US$ 1,5 milhão, informou a companhia nesta segunda-feira em comunicado ao mercado. Confira os destaques:

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Itaúsa (ITSA4)

O lucro da Itaúsa mais do que dobrou no primeiro trimestre, com a holding sendo beneficiada pelo desempenho do seu principal ativo, o Itaú Unibanco (ITUB4).

A companhia, que também detém participações na Alpargatas (ALPA4), na Duratex (DTEX3), na Copagaz e na NTS, anunciou na segunda-feira que seu lucro recorrente de janeiro a março somou R$ 2,4 bilhões, 123% a mais do que no mesmo período de 2020. Em termos líquidos, o lucro de R$ 2,2 bilhões foi 118% maior do que um ano antes.

Na semana passada, o Itaú Unibanco havia reportado lucro recorrente de R$ 6,4 bilhões para o primeiro trimestre, acima das estimativas de analistas e 63,6% maior em um ano, devido sobretudo à queda da 59% das provisões para inadimplência.

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O Itaú representou 89% do resultado da Itaúsa no trimestre. Essa proporção tende a cair mais adiante, já que a Itaúsa tem comprado participações de empresas não financeiras.

No mês passado, comprou 8,5% da empresa de saneamento Aegea por R$ 1,3 bilhão. Dias depois, a Aegea pagou R$ 15,4 bilhões e venceu a disputa pelos lotes 1 e 4 da companhia fluminense Cedae, em leilão na B3.

E em conjunto com a canadense Brookfield, comprou da Petrobras uma fatia extra de 10% na empresa de gasodutos Nova Transportadora do Sudeste (NTS) por R$ 1,8 bilhão.

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Klabin (KLBN11)

A Klabin registrou lucro líquido de R$ 421 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante prejuízo de R$ 3,143 bilhões nos primeiros três meses de 2020.

Já a receita líquida no trimestre somou R$ 3,467 bilhões, aumento de 34% na comparação anual. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado teve alta de 24% no período, a R$ 1,274 bilhão.

O endividamento líquido da Klabin fechou o trimestre a R$ 21,744 bilhões, alta de 7%. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida por Ebitda, foi de 4,0 vezes no quarto trimestre de 2020 para 4,2 vezes ao final do primeiro trimestre de 2021. Saiba mais sobre o resultado clicando aqui. 

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BTG Pactual (BPAC11)

O BTG Pactual divulgou lucro líquido ajustado de R$ 1,197 bilhões no primeiro trimestre, um aumento de 51,7% em relação ao ano anterior, com expansão da maior parte de suas unidades de negócios e entrada de recursos recorde para seus fundos.

As receitas totais do banco cresceram 84% com relação ao ano anterior, para R$ 2,796 bilhões, ajudadas por um trimestre movimentado para transações de banco de investimento, por uma maior captação dos fundos de investimento e intensa atividade de negociação de ativos.

A captação líquida dos fundos atingiu o recorde de R$ 76 bilhões no primeiro trimestre, disse o BTG.

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Entre outros itens, pagamento de bônus cerca de cinco vezes maiores do que um ano atrás elevaram as despesas em 41% ante o mesmo período do ano anterior, para R$ 1,199 bilhão.

O retorno sobre o patrimônio líquido do BTG apurou uma queda de 2,3 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, para 16,8%.

Lojas Marisa (AMAR3)

A Lojas Marisa teve queda do prejuízo líquido de 50% na comparação anual, passando de R$ 107 milhões para R$ 53,4 milhões no primeiro trimestre de 2021.

A receita líquida teve baixa de 27,3%, para R$ 415 milhões.

O Bradesco BBI destacou que o resultado não é aquele desejado pelo mercado ou pela gestão, mas avalia que é extraordinário dadas as circunstâncias. O banco espera que os próximos trimestres se tornem um indicador mais claro sobre a recuperação de curto prazo sobre a pandemia. O banco tem uma visão positiva sobre a empresa, e mantém uma recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 11, potencial de alta de 85% frente o fechamento de segunda-feira.

Direcional (DIRR3)

O lucro líquido da Direcional cresceu 170%, para R$ 27 milhões, enquanto a receita líquida teve alta de 42%, para R$ 414 milhões.

O Bradesco BBI destaca que a Direcional registrou fortes resultados financeiros, impulsionados pela sua melhor performance operacional da história, para o primeiro trimestre. O banco destaca alta de 270% nos lançamentos e de 77% no primeiro trimestre, com resultado financeiro sólido. A margem bruta ficou em 35,7%.

O banco classifica os resultados como muito fortes e que reforçam sua visão construtiva sobre a empresa, que é sua top pick (ação favorita) entre construtoras residenciais. O BBI mantém recomendação outperform e preço-alvo de R$ 20, alta de 47% frente o fechamento de segunda-feira.

O Credit Suisse classificou os resultados divulgados pela Direcional como fortes, impulsionados por fortes resultados operacionais. O banco pondera que a pressão de custos deve prejudicar as margens no futuro, mas que a empresa parece estar no caminho certo para ter um de seus melhores anos em termos de operações e resultados financeiros.

O banco reafirmou a recomendação outperform para a empresa e espera que a Direcional tenha uma geração de caixa saudável nos próximos trimestres. O Credit mantém preço-alvo em R$ 20.

Mitre (MTRE3)

O prejuízo da Mitre teve alta de 82,2% na base anual no 1º trimestre, para R$ 11,7 milhões; a receita líquida subiu 77,2%, para R$ 85 milhões. A margem bruta teve alta de 28,9%, de janeiro a março do ano passado, para 32,2% no primeiro trimestre.

O Bradesco BBI avalia que a piora da situação da pandemia na cidade de São Paulo reduziu o ritmo de lançamentos imobiliários pela Mitre, mas espera que a empresa reduza a diferença em relação a seus planos de negócios no curto prazo, já que 73% dos projetos já lançados foram vendidos. O banco mantém recomendação neutra para a Mitre, com preço-alvo de R$ 19.

O Credit Suisse aponta que a Mitre reportou resultados levemente fracos depois de ter suas operações prejudicadas pelas medidas de distanciamento no primeiro trimestre. O banco aponta que a empresa tem o equivalente a R$ 520 milhões em projetos prontos para serem lançados no curto prazo, e que os volumes devem acelerar no segundo semestre. A empresa ainda precisa lançar entre R$ 1,4 bilhão e R$ 1,9 bilhão para atingir seu guidance (documento com previsões e planos divulgados pelas empresas) para 2021.

A receita líquida de R$ 87 milhões subiu 77% na comparação anual, e ficou em linha com a previsão do Credit. O banco mantém preço-alvo de R$ 17.

Aura Mineral (AURA33)

A Aura Minerals reverteu prejuízo de R$ 78,6 milhões no primeiro trimestre do ano passado (US$ 18 milhões) e registrou lucro líquido atribuível aos acionistas de R$ 76,4 milhões (US$ 14 milhões) nos primeiros três meses de 2021.

A Aura Minerals atingiu uma produção de 67 mil onças de ouro equivalente (GEO) no primeiro trimestre de 2021 (queda de 3% na base trimestral e de 66% na base anual), como consequência de (1) teores mais elevados na mina de San Andres (Honduras), (2) teores ainda altos na mina Ernesto e início da produção em Nosde, no complexo EPP (Brasil) e (3) o aumento da capacidade em Aranzazu (México), que está em linha com o guidance da companhia de alcançar uma expansão de 30% (81 a 93 mil GEO esperado em 2021).

A XP ressalta que fortes níveis de produção e os melhores preços realizados de cobre levaram a um aumento na receita líquida para US$ 116 milhões (alta de 15% no trimestre e alta de 139% na comparação anual).

O Ebitda foi de US$ 52 milhões (em linha com a estimativa da XP e alta de 4% na base trimestral).

A XP espera dividendos saudáveis para 2021: “vemos a Aura sendo negociada a 3,1 vezes a relação entre o valor da empresa e o Ebitda (EV/Ebitda) esperado para 2021 e 1,9 vez o esperado para 2024 (atingindo uma produção de 347 mil onças de ouro equivalente, na visão da XP), abaixo de seus pares (que negociam entre 4 vezes e 5 vezes), e assumindo um preço médio de US$1.830/oz para o ouro em 2021.

“Acreditamos que a empresa esteja bem posicionada para aproveitar os benefícios de seu plano de expansão e destravar valor quando declarar novos recursos e reservas”, apontam os analistas, que mantêm recomendação de compra para Aura, com preço-alvo de R$ 95 por BDR.

Log-In (LOGN3)

A Log-In teve queda de 81,4% do prejuízo líquido no primeiro trimestre de 2021 frente igual período do ano anterior, indo de R$ 114,6 milhões para R$ 21,3 milhões.

O Ebitda ajustado teve alta de 32,5% nos três primeiros meses de 2021 na base anual, para R$ 70,5 milhões.

Já a receita operacional líquida subiu 9,4%, indo de R$ 271,3 milhões para R$ 296,7 milhões.

Blau Farmacêutica (BLAU3)

O lucro da Blau Farmacêutica mais que dobrou na comparação anual, indo de R$ 31 milhões para R$ 86,1 milhões.

Petz (PETZ3)

O lucro líquido da Petz teve baixa de 40,7% na comparação anual, para R$ 11,48 milhões.

Intelbras (INTB3)

A Intelbras reverteu prejuízo registrado nos primeiros três meses de 2020 e teve lucro de R$ 89,7 milhões no trimestre.

O Itaú BBA classificou os resultados divulgados pela Intelbras como positivos, mas em linha com as estimativas. O banco destacou a expansão de 56% no faturamento bruto, com preços mais altos devido à taxa de câmbio mais forte, assim como uma aceleração de 22% nos volumes vendidos, na comparação anual.

A divisão de energia foi destaque nos resultados, com destaque para a energia fotovoltaica. Mas a divisão de comunicação teve alta de custos, devido a falta de suprimentos em especial chips. O banco espera que o desequilíbrio entre oferta e demanda seja sanado até o segundo semestre. O Itaú mantém recomendação outperform e preço-alvo em R$ 28,10.

Bemobi (BMOB3)

A XP iniciou a cobertura para as ações da Bemobi (BMOB3) com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 30 por ação.

“Nossa tese de investimento baseia-se em (i) seu modelo de negócio B2B2C exclusivo para distribuição de soluções digitais que vão desde jogos e aplicativos, microfinanças até comunicação; (ii) negócios escaláveis com forte perfil de crescimento; (iii) oportunidades adicionais de crescimento através de Fusões e Aquisições (M&A) e (iv) valuation atrativo com opcionalidades adicionais que podem levar para uma forte reavaliação de múltiplos”, apontam os analistas.

PetroRio (PRIO3)

A petroleira brasileira PetroRio informou que a perfuração realizada no reservatório do Eoceno no Campo de Polvo apresentou resultado “bastante satisfatório”, com produção inicial em torno de 2.500
barris de óleo por dia, ainda em período de avaliação, segundo fato relevante nesta segunda-feira.

“O volume recuperável estimado deste poço, em cerca de 4 milhões de barris, deverá ser reclassificado de ‘Proved Undeveloped Reserves’ para ‘Proved Developed Producing Reserves'”, disse a companhia.

O BBI vê a perfuração bem-sucedida como um passo positivo na estratégia de crescimento da empresa, que inclui investimentos orgânicos e fusões e aquisições. O poço já estava previsto para produzir cerca de 2.500 barris por dia pela empresa. Portanto, os resultados da perfuração já deveriam estar parcialmente precificados. Porém, o novo poço ainda não estava no modelo de avaliação do banco; a expectativa é de que ele adicione US$ 85 milhões (R$ 0,50 por ação) ao valuation do banco para PRIO3.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras assinou contrato para a venda da totalidade de sua participação de 50% no campo terrestre de Rabo Branco, na Bacia de Sergipe-Alagoas, em Sergipe, para a Petrom, por US$ 1,5 milhão, informou a companhia nesta segunda-feira em comunicado ao mercado.

A petroleira estatal havia assinado anteriormente um acordo para a venda do ativo à Energizzi Energias do Brasil. No entanto, a Petrom, que detém os demais 50% é a operadora do campo, exerceu seu direito de preferência, conforme está previsto em contrato, e deterá então 100% de Rabo Branco.

A operação está alinhada à atual estratégia da companhia, que prevê o desinvestimento de ativos para reduzir sua dívida e focar investimentos em campos de alta rentabilidade, em águas profundas e ultraprofundas.

Rabo Branco faz parte da concessão BT-SEAL-13, ao sul do campo de Carmópolis, e sua produção média, em 2020, foi de 131 barris de petróleo por dia.

O valor da operação foi integralmente depositado, na data de hoje, em conta-garantia em benefício da Petrobras. O fechamento da transação, no entanto, ainda está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, como a aprovação pelo órgão antitruste Cade e pela reguladora ANP.

Azul (AZUL4)

O tráfego de passageiros em voos da Azul em abril recuou 9,1% em relação a março, segundo dados informados pela companhia aérea nesta segunda-feira, mostrando os efeitos sobre o setor da segunda onda de contaminação pela Covid-19 no Brasil.

Na comparação com abril de 2020, quando uma primeira fase das medidas de isolamento social suspenderam quase por completo a aviação comercial no país, a demanda por assentos da companhia cresceu 523,7%.

Já a oferta de voos pela Azul no mês passado foi 16,5% menor do que em março, embora tenha crescido 455,8% no comparativo anual. Assim, a taxa de ocupação das aeronaves cresceu 6,3 pontos percentuais na base sequencial e alta de 8,5 pontos em relação a um ano antes.

A recuperação no comparativo ano a ano deveu-se quase totalmente à melhora do voos domésticos, dado que nas operações internacionais o movimento de abril equivalia a apenas cerca de 15% do registrado em abril de 2019.

O tráfego doméstico do mês passado correspondeu a cerca de três quartos da atividade observada em abril de 2019, último mês correspondente antes da pandemia.

“Em abril, seguimos gerenciando ativamente a capacidade de acordo com a demanda, que foi impactada pela segunda onda da pandemia Covid-19 e pelas medidas de quarentena implementadas em todo o país”, afirmou em nota o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson.

Na semana passada, a rival Gol (GOLL4) havia anunciado que a demanda por seus voos em abril foi 36% menor do que em março.

Eletrobras (ELET3; ELET6)

A estatal Eletrobras e subsidiárias da companhia encerraram 2020 com déficit total de R$ 6,8 bilhões nos planos de pensão de funcionários, o que pode em algum momento exigir programas de ajuste com potencial de impactar a empresa. A informação consta de relatório entregue pela elétrica federal à reguladora norte-americana SEC e à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) referente ao exercício 2020.

BrasilAgro (AGRO3) e SLC (SLCE3)

O Credit Suisse reiterou sua recomendação outperform para a BrasilAgro e para a SLC. O banco elevou o preço-alvo da BrasilAgro de R$ 22 para R$ 50, e o da SLC de R$ 27,5 para R$ 70.

Sobre a Brasil Agro, o banco acredita que a alta de preços das terras, impulsionado pela elevação dos preços da soja, pode abrir caminho para um aumento no valor patrimonial líquido, já que a maior parte do patrimônio da empresa está ligada ao valor de suas fazendas. Isso deve levar a altas nos preços das ações.

PagSeguro (NYSE: PAGS), Stone (NASDAQ: STNE), Mercado Pago (MELI34), Nubank

O Morgan Stanley realizou um encontro com investidores sobre a indústria brasileira de fintechs. O banco diz que, apesar da forte concorrência, investidores otimistas acreditam que o mercado de fintechs brasileiras segue como um dos mais atraentes globalmente, mesmo com a concorrência. Eles dizem acreditar que o mercado de empréstimos, em especial, oferece perspectiva de crescimento por muitos anos, mesmo com potencial redução nos spreads (diferença entre o valor da tomada de empréstimo pela instituição financeira e no valor que esta cobra para emprestar) de crédito.

Na visão dos investidores, há espaço para muitos players, como PagSeguro, Stone, Nubank e MercadoPago, entre outros.

Investidores mais pessimistas, no entanto, destacam desafios como a concorrência com atores do setor de e-commerce, spreads de empréstimo mais baixos e medidas regulatórias que visam a reduzir esses spreads, como a implementação do PIX. Eles acreditam que, nesse contexto, o mercado será capaz de acomodar apenas entre 1 e 3 vencedores.

(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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