Viveo (VVEO3) tem lucro 140% maior no 3º trimestre; receita avançou 23,5%

Resultados devem-se ao crescimento orgânico, principalmente, dos canais de laboratórios e varejo, e às aquisições realizadas durante 2020

Fernando Lopes

Viveo (Foto: Divulgação)
Viveo (Foto: Divulgação)

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SÃO PAULO – A Viveo (VVEO3) reportou lucro líquido de R$ 61,255 milhões no terceiro trimestre de 2021 (3TRI21), o que representa uma alta de 140,6% em relação ao mesmo período de um ano atrás, quando ficou com R$ 25,456 milhões.

O lucro líquido ajustado cresceu 153,1%, para R$ 80,463 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recuou no período: menos 36,3%, para R$ 53,850 milhões, ante os R$ 84,557 milhões do 3TRI20. A margem Ebitda recuou 3,4 pontos percentuais, para 3,6%.

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Já o Ebitda ajustado avançou 33,5%, para R$ 118,888 milhões, com margem Ebitda ajustado avançando 0,9 ponto percentual, para 8,2%.

A receita líquida subiu 23,5%, indo a R$ 1,495 bilhão.

Excluindo o efeito positivo do DIFAL (Diferencial de Alíquota de ICMS) de R$ 52,0 milhões no período, a receita líquida ajustada (o Ebitda e o lucro líquido são ajustados por esse motivo) sobe 19,2%, para R$ 1,443 bilhão.

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“Tais resultados devem-se ao crescimento orgânico, principalmente, dos canais de laboratórios e varejo, e às aquisições realizadas durante o ano de 2020”, sublinhou a empresa, em seu relatório trimestral de resultados. “Cabe ressaltar que a partir de junho de 2021, o resultado da Daviso, passou a ser consolidado na Viveo”: os resultados das empresas adquiridas Expressa, Biogene, Biogenex, Vitalab e Flexicotton estão incorporados desde janeiro de 2020 e os resultados da Daviso, desde julho de 2020.

O maior crescimento veio no canal de Consumo, com a venda de materiais para varejo da Cremer, Flexicotton e com a Daviso, apresentando R$ 158,5 milhões de receita líquida, alta de 105,8% em relação ao 3TRI20.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 30,3 milhões, aumento de 67,2% em relação ao mesmo período do ano passado, decorrentes, principalmente, do menor rendimento com operação de derivativos em 2021 na comparação com 2020 e ao maior saldo médio de dívida.

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