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O Reino Unido registrou ao menos uma morte por Covid-19 ligada à variante ômicron, informou o primeiro-ministro Boris Johnson nesta segunda-feira (13).
“Infelizmente a ômicron está gerando hospitalizações e, tristemente, pelo menos um paciente morreu com ômicron, confirmado”, disse ele durante visita a uma clínica de vacinação em Londres.
Em pronunciamento no domingo (12), Johnson declarou que o país está passando por uma “emergência na batalha contra a nova variante ômicron”, e que a nova cepa chegará como um “maremoto”.
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Em meio ao avanço do número de casos, o Reino Unido elevou o nível de alerta contra a Covid para quatro, o que representa um alto – e crescente – nível de transmissão da doença. A última vez que o Reino Unido esteve neste nível foi em maio.
Apenas ontem, mais de 1,2 mil novos casos da ômicron foram confirmados no país, elevando o total detectado para 3,1 mil – 65% a mais do que os 1.898 acumulados até o dia anterior.
“Agora está claro que duas doses de vacina simplesmente não são suficientes para fornecer o nível de proteção de que todos precisamos. Mas a boa notícia é que nossos cientistas estão confiantes de que com uma terceira dose, uma dose de reforço, todos nós podemos aumentar nosso nível de proteção”, completou.
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Neste cenário, o premiê declarou que todos os cidadãos britânicos a partir de 18 anos poderão receber, a partir desta semana, uma dose de reforço do imunizante contra a Covid-19, desde que haja um intervalo de três meses após a segunda dose.
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Na semana passada, o governo do Reino Unido anunciou novas restrições para conter a propagação da variante ômicron. Dentre elas está a recomendação de trabalhar remotamente sempre que possível, para diminuir a mobilidade.
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Já a obrigatoriedade das máscaras em locais fechados entrou em vigor na sexta (10) e valerá também em cinemas e teatros. As medidas incluem ainda a introdução do passaporte sanitário em eventos fechados, como festas noturnas.