MRV (MRVE3) avança após fundo canadense anunciar aporte em startup da companhia

Brookfield Asset Management irá aportar mais de R$ 1 bilhão e, em troca, terá unidades de startup da construtora

Equipe InfoMoney

Reprodução / MRV
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A MRV (MRVE3) avança no pregão desta quinta-feira (30), subindo cerca de 2,64%, a R$ 12,05, às 16h30. A companhia é impulsionada após a notícia de que o canadense Brookfield Asset Management irá aportar R$ 1,26 bilhão na Luggo, startup da construtora voltada unicamente ao aluguel de imóveis.

Como contrapartida, o BAM passará a deter cerca de 5,1 mil unidades residenciais. A Luggo, após as vendas, continuará, entretanto, sendo administradora das unidades.

O processo de venda será dividido em três fases, que progredirão de acordo com a maturidade dos empreendimentos, que levam em consideração a disponibilidade dos alvarás de construção e a definição dos preços dos aluguéis.

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A primeira fase conta com 1.842 unidades, todas com alvará já expedidos e valor alvo de aluguel próximos a serem definidos, e deve movimentar cerca de R$ 453 milhões.

Ontem foi finalizada a primeira venda da primeira fase, por R$ 105 milhões, envolvendo empreendimentos da Luggo Cabral e da Luggo Piqueri, localizados, respectivamente, em Contagem (MG) e na capital de São Paulo.

“Destacamos que o Luggo Cabral já atingiu 45% de locação em apenas 60 dias, o que reafirma a assertividade do projeto e do modelo de negócios da Luggo. O empreendimento Luggo Piqueri terá o início das locações de suas unidades em janeiro de 2022”, comenta a MRV em seu fato relevante.

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A segunda fase deve movimentar R$ 630 milhões, envolvendo 2.550 unidades. Os empreendimentos, porém, ainda não possuem alvarás de construção, que devem ser obtidos até dezembro de 2022, apesar de terem um cap rate já acordado.

Por fim, a terceira fase engloba terrenos destinados a empreendimentos da Luggo, com os alvarás de construção a serem obtidos apenas após 2022. Essa fase deve movimentar cerca de R$ 175 milhões, envolvendo 710 unidades.

Segundo a MRV, o negócio com o fundo canadense “é uma importante parceria estratégica entre as partes”, e cria uma “sólida avenida de diversificação de funding para a venda de produtos”.

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