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SÃO PAULO – Grande parte dos brasileiros está mais confiante na sua capacidade de investir no futuro. De acordo com levantamento realizado em junho pela Ipsos, a pedido da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e divulgado nesta quinta-feira (7), 42% dos brasileiros se sentem um pouco ou muito mais confiantes em sua capacidade de investir no futuro (o que inclui a capacidade de poupar para se aposentar ou pagar os estudos dos filhos), em relação a como se sentiam há seis meses.
Os dados também revelaram que as classes AB são as que têm maior parcela de confiantes. Nesse sentido, 45% dos entrevistados destas classes responderam estar um pouco ou muito mais confiante em relação ao futuro.
Em seguida, dentre os entrevistados da classe C, 43% mostram a visão positiva enquanto 35% dos das classes D e E mostraram tal confiança.
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Há ainda aqueles que acreditam que sua capacidade de investimento é a mesma de seis meses atrás. Essa opinião atingiu 29% das classes A e B, 30% das classes C e 28% dos pesquisados da classe D e E.
Regiões do País
Analisando as regiões do Brasil, os entrevistados das regiões Sul e Norte/Centro-Oeste foram os que mostraram, no mês de junho, maior confiança para investir no futuro, na comparação com seis meses atrás. Essa percepção atingiu 48% dos brasileiros destas regiões.
Em seguida, nas regiões Nordeste e Sudeste, 44% e 39% da população, respectivamente, afirmaram estar um pouco ou muito mais confiantes em investir.
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Por outro lado, 37% dos entrevistados do Sul sentiram que sua capacidade de investimento era a mesma de seis meses atrás, contra 29% da região Nordeste e 28% da região Sudeste. No Norte/Centro-Oeste, apenas 23% dos entrevistados deram esta resposta.
Menos confiantes
De maneira geral, 26% dos entrevistados se disseram um pouco ou muito menos confiantes para investir no futuro. Dos entrevistados das classes D e E, 33% tiveram essa opinião em junho, ao passo que nas classes C e AB o percentual foi de 26% e 23%, respectivamente.
Quanto às regiões, no Sudeste, 32% das pessoas estavam menos confiantes do que há seis meses com o quesito investimento futuro, seguidas pelos consumidores das regiões Norte/Centro-Oeste (30%), Nordeste (22%) e Sul (15%).