Cena da crise: em vez de mala, passageira tenta levar botijão de gás em voo, que já custa até R$ 160 no país

Item foi descoberto por funcionário da GOL em aeroporto do Recife e foi impedido de ser despachado por risco de explosão

Equipe InfoMoney

Botijão foi acondicionado dentro de uma caixa por passageira
Botijão foi acondicionado dentro de uma caixa por passageira

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Item caro para a maioria dos brasileiros, o gás de cozinha já é comercializado, em algumas partes do país, a R$ 160, segundo última sondagem de preços da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

O preço do botijão de 13 kg, fundamental para o preparo de alimentos das famílias, subiu 35% em um ano, aponta a própria agência.

O custo reflete o último reajuste de 16,1% no valor do produto anunciado recentemente pela Petrobras (PETR3;PETR4). Além do valor do insumo, a quantia paga pelos consumidores inclui imposto estadual e as margens de comercialização das distribuidoras e dos pontos de revenda.

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Sabendo do custo que é ter o próprio vasilhame em casa, uma brasileira virou assunto nesta semana ao tentar embarcar com o objeto em um voo, na madrugada desta quarta-feira (23), entre Recife (PE) e Guarulhos (SP).

A passageira, que não teve o nome revelado, acondicionou o botijão dentro de uma caixa de papelão e tentou despachar o botijão, que seria transportado no porão da aeronave de seu voo.

O transporte só não aconteceu porque um funcionário da GOL, empresa aérea responsável pelo voo, descobriu a existência do botijão ao abrir a caixa e impediu que o mesmo fosse despachado.

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Em um vídeo que circula nas redes sociais, o funcionário da GOL explica: “Isso aqui não pode ser despachado não. Certo? Isso aqui é praticamente uma bomba. A senhora derruba um avião com um negócio desse. Não pode embarcar não.”

A dona do botijão ainda quis saber se, mesmo vazio, poderia transportar o item e ouviu do funcionário: não pode de forma nenhuma.

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Em nota encaminhada ao InfoMoney, a GOL confirmou a situação e disse que a passageira compareceu ao checkin com o vasilhame para embarque no voo 1611.

“O colaborador da companhia, em procedimento padrão de segurança, identificou que a bagagem possuía item perigoso e, de pronto, comunicou à cliente que o mesmo não poderia ser despachado, pois representaria um risco ao voo. Todo o procedimento transcorreu de forma tranquila e a cliente embarcou normalmente”, disse a GOL. Menos o botijão.

Botijões e outros tipos de recipientes de armazenamento sob pressão integram a lista de itens proibidos de serem despachados no porão ou levados na cabine de um avião que transporta passageiros.

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O objeto precisa ser transportado por uma empresa aérea de cargas, que possui formas de levá-lo com segurança.

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