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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, condecorou a 64ª Brigada Independente de Fuzileiros Motorizados do país com o título de “Guardas” na segunda-feira (18), segundo a imprensa russa.
O grupo é considerado o responsável pelo massacre de centenas de civis na cidade ucraniana de Bucha, onde mais de 400 corpos foram encontrados após a retirada de tropas russas dos arredores da capital Kiev.
No decreto publicado, Putin elogia os militares por seu “heroísmo e tenacidade, determinação e coragem” e por terem “protegido a pátria e os interesses do Estado”.
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O grupo dominou por mais de 30 dias a cidade, que fica a cerca de 25 km de Kiev e que voltou para as mãos dos ucranianos em 1º de abril.
Desde que as tropas ucranianas voltaram ao local, foi revelado um cenário de horror, com corpos de civis largados nas ruas, valas comuns com dezenas de corpos e denúncias de estupros de mulheres e crianças.
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Muitos dos corpos estavam com sinais de tortura, foram mortos com as mãos amarradas ou estavam mutilados ou queimados.
Putin nega as acusações, diz que as tropas russas não mataram civis na Ucrânia e acusa o governo ucraniano de montar um “cenário falso” na cidade, para causar comoção na comunidade internacional.
Na semana passada, membros do Tribunal Penal Internacional (TPI) foram a Bucha para realizar investigações sobre as denúncias ucranianas e apontou indícios de crimes de guerra.
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Exatos 403 corpos de civis foram encontrados na cidade, segundo a última atualização oficial do governo ucraniano, de 12 de abril.
Ontem, o prefeito da cidade, Anatoly Fedoruk, disse que um a cada cinco moradores que não fugiu de Bucha durante a ocupação foi assassinado.
