Publicidade
BRASÍLIA (Reuters) – A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou não ver elementos para investigar o presidente Jair Bolsonaro por supostas irregularidades na liberação de verbas no Ministério da Educação, em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em comunicado divulgado na noite de terça-feira, a PGR disse que a mera citação a Bolsonaro não é “capaz de imputar àquele a condição de investigado”. Ressalvou que, se surgirem indícios durante o inquérito, ele poderá passar a ser alvo da apuração.
Responsável pela manifestação, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, pediu a extinção de três petições que cobravam a apuração de fatos relativos ao MEC. Argumentou que já há um inquérito instaurado pelo STF a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, referente aos mesmos fatos.
Continua depois da publicidade
Procurada, a Advocacia-Geral da União (AGU) não respondeu de imediato a pedido de comentário.
No final de março, o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu demissão do cargo em meio a suspeitas de que ele teria favorecido pastores evangélicos na distribuição de recursos da pasta. Ele é um dos alvos de um inquérito conduzido pela Polícia Federal sobre esse e outros fatos envolvendo a sua gestão à frente do ministério.