PetroRio (PRIO3), PetroRecôncavo (RECV3) e 3R (RRRP3): O que esperar dos resultados do 1º trimestre?

Expectativa é de balanços com impactos positivos em torno do preço elevado em dólar do Brent, mas inflação deve pressionar custos

Augusto Diniz

(Shutterstock)
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A expectativa da apresentação dos balanços das petrolíferas brasileiras no 1º trimestre deste ano gira dos impactos positivos por conta do preço elevado em dólar do Brent – apesar do real valorizado – e dos desdobramentos da ampliação das operações, aumento de produção e aquisição de novos campos.

No sentido contrário, a escalada da inflação global, que pressiona os custos, pode refletir nos resultados das companhias.

A PetroRio (PRIO3), depois da conclusão da aquisição de Albacora Leste, na Bacia de Campos, deve apresentar ao mercado o plano de negócios para o campo.

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Sobre os resultados do 1T22 da empresa, o Itau BBA espera um Ebitda ligeiramente inferior no trimestre devido a menores vendas de petróleo, apesar dos preços elevados do Brent – no primeiro trimestre do ano, a cotação média do barril foi de US$ 98.

O Bradesco BBI também prevê venda de volumes menores no 1T22 pela PetroRio, mas a empesa deve se beneficiar dos fortes preços do petróleo. O banco projeta 2,8 milhões de barris vendidos no primeiro trimestre do ano pela companhia, contra 3,9 milhões de barris registrados no último trimestre de 2021.

O BBI ressalta, porém, que o primeiro semestre é sazonalmente mais fraco que o segundo. No resultado final, a instituição espera lucro líquido de R$ 595 milhões, contra R$ 887 milhões alcançados no trimestre anterior.

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3R Petroleum

Já sobre a 3R Petroleum (RRRP3), a XP avalia que o aumento de produção da petrolífera, já reportado pela companhia, associado ao preço alto do Brent, impulsionam os resultados da empresa.

O banco estima um Ebitda ajustado de R$ 216 milhões, 172% de crescimento em relação ao trimestre anterior e 161% acima comparado com o mesmo período de 2021.

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O Itau BBA citou além da maior produção, a 3R Petroleum deve se beneficiar em seu balanço do 1T22 da renegociação dos contratos de gás.

O Bradesco BBI considera a petrolífera “ser o destaque mais positivo” ente as empresas do setor, na apresentação dos resultados do primeiro trimestre do ano. A instituição estima Ebitda recorde de R$ 192 milhões.

Destaca-se que a 3R Petroleum arrematou seis blocos na bacia de Potiguar, em leilão realizado em abril pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) – o tema deve também ser tratado pela companhia na apresentação dos resultados do 1T22.

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PetroRecôncavo

Com relação à PetroRecôncavo  (RECV3), a XP relata que este será o primeiro trimestre com os novos contratos de venda de gás em vigor (com preços mais altos), impulsionando o aumento da receita líquida, parcialmente compensado pelo aumento de custo do tratamento e transporte de gás.

A petrolífera já indicou aumento na produção no trimestre, o que também impulsiona os resultados. A XP, no entanto, destaca que projeta perda de R$ 102 milhões no resultado das operações de hedge da petrolífera.

O Itau BBA estima para a PetroRecôncavo, devido ao aumento da produção e renegociação de contratos de fornecimento de gás, Ebitda consolidado de R$ 333 milhões.

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Seguindo a estratégia de expansão das empresas do setor, a PetroRecôncavo fez em março oferta, em consórcio com a Eneva (ENEV3), do Polo Bahia Terra, da Petrobras (PETR3;PETR4) – o assunto deve estar na pauta de apresentação dos resultados do 1T22 da companhia.

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