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SÃO PAULO – O estoque valorizado de LCA (Letra de Crédito Agrícola) atingiu os R$ 25,9 bilhões em maio, 35% superior ao mesmo mês do ano passado, quando o total foi de R$ 19,2 bilhões, de acordo com dados da Cetip.
Os valores investidos na aplicação são destinados a financiamentos da cadeia produtiva do agronegócio, os quais, segundo a legislação, devem ser registrados e penhorados em favor do investidor da LCA.
O que é
As LCAs são títulos de crédito lastreados em financiamentos do agronegócio que foram lançados pelo governo com o objetivo de ampliar os recursos disponíveis ao financiamento agropecuário.
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A sua rentabilidade pode ser definida por taxa de juro pré ou pós-fixada. No caso de LCA prefixada, o investidor sabe qual será a sua remuneração no momento da compra do título. Já quando adquire uma LCA pós-fixada, a rentabilidade geralmente é baseada em um percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que por sua vez, oscila sempre muito próximo da Selic (taxa básica de juros). Isso quer dizer que, no caso da LCA pós-fixada, quanto mais alta estiver a Selic, maior será a rentabilidade do título. O mesmo vale para o contrário: se a Selic estiver baixa, a remuneração tende a ser menor.
E desde o dia 30 de abril, o investimento passou a fazer parte do rol das aplicações que são garantidas pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), isso é, em caso de liquidação ou intervenção da instituição financeira, o investidor é ressarcido em até R$ 250 mil.