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LONDRES (Reuters) – A russa Gazprom declarou força maior no fornecimento de gás à Europa para pelo menos um grande cliente, de acordo com uma carta datada de 14 de julho e vista pela Reuters nesta segunda-feira.
A carta dizia que a Gazprom, que detém o monopólio das exportações russas de gás por gasoduto, não poderia cumprir suas obrigações de fornecimento devido a circunstâncias “extraordinárias” fora de seu controle.
Uma fonte comercial disse que a carta dizia respeito ao fornecimento através do gasoduto Nord Stream 1, uma importante rota de suprimento para a Alemanha e outros países.
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A Gazprom não fez comentários imediatos.
Invocar força maior –mecanismo usado quando uma empresa é atingida por algo além de seu controle– provavelmente aumentará as tensões entre a Rússia e o Ocidente sobre a invasão russa da Ucrânia, ação que Moscou chama de “operação militar especial”.
A União Europeia, que impôs sanções a Moscou, pretende interromper o uso de combustíveis fósseis da Rússia até 2027, mas quer que os suprimentos continuem por enquanto, conforme abandona a oferta russa.
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O fornecimento de gás russo caiu nas principais rotas, incluindo através da Ucrânia e Belarus, e do Nord Stream 1 sob o Mar Báltico. O Nord Stream 1 está atualmente em manutenção.
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