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SÃO PAULO – Cerca de 279,7 mil CDs piratas foram apreendidos em junho pela Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software), BSA (Business Software Alliance) e ESA (Entertainment Software Association), um número 125% maior do que as apreensões feitas em maio.
Minas Gerais foi a região onde foi encontrado o maior número de mídias falsificadas: 137,2 mil no total. Foz do Iguaçu, com 98,2 mil, e Rio de Janeiro, com 31,5 mil, aparecem na sequência.
“Duas dessas localidades, MG e RJ, contam com delegacias especializadas nesse tipo de crime, o que traz um diferencial importante ao trabalho desenvolvido. Foz do Iguaçu, por sua vez, é um dos principais portos de entrada de itens falsificados no País. Por conta disso, as ações feitas na região são bastante intensas”, disse, por meio de nota, o coordenador do Grupo de Defesa da Propriedade Intelectual da Abes, Antônio Eduardo Mendes da Silva.
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Ações e denúncias
Os três órgãos realizaram 58 ações de combate à pirataria no mês, que também resultaram na retirada do ar de 31 sites que comercializavam softwares piratas e 1,6 mil anúncios de itens falsificados.
No mês passado, os órgãos ainda registraram 668 notificações para corporações, número 112% maior que o verificado em maio, além de 351 denúncias recebidas por e-mail e telefone. Foram iniciadas 29 ações.
“Hoje o setor de software é composto por 8,5 mil empresas, das quais 94% são de micro e pequeno portes. Em nossa avaliação, um dos fatores que ajudará fomentar o crescimento sustentável dessas organizações é justamente a defesa da propriedade intelectual. Temos uma visão equivocada de que apenas as grandes multinacionais sofrem com essa prática. Na verdade ela prejudica muito a indústria nacional”, avaliou o executivo.