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Os empregados da Eletronuclear aprovaram em assembleia uma greve por 24 horas para o próximo dia 30, por um impasse no Acordo Coletivo do Trabalho (ACT), segundo o coordenador do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), Emanuel Mendes. Antes, porém, na segunda-feira, 29, haverá uma reunião com o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, disse Mendes.
“Queremos que o presidente (Guimarães) se envolva nas negociações que agora estão feitas com a Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) , já que a ENBPar ainda não tem estrutura”, explicou Mendes, referindo-se à Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional, criada para substituir a Eletrobras (ELET3;ELET6) no controle da Eletronuclear e da usina hidrelétrica binacional de Itaipu.
Segundo Mendes, a Sest propôs 80% do IPCA para reajustes dos salários e benefícios, o que foi rejeitado em assembleia.
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Na semana passada, a Eletrobras, privatizada em junho, homologou no Tribunal Superior do Trabalho (TST) um acordo coletivo garantindo a reposição de 100% do IPCA. Como já estava separada da holding, o ACT da Eletronuclear passou a ser discutido com o governo via Sest, informou Mendes. “A ENBPar, que deveria fazer essa negociação, ainda não tem pessoal, nem sede, não tem estrutura para negociar”, disse o sindicalista.
Ontem, 26, a Eletronuclear informou que renovou a licença de instalação da usina nuclear Angra 3, e que iniciaria o processo de concretagem do edifício do reator nuclear em setembro. A obra, iniciada na década de 1980, já foi adiada por vários anos e a expectativa, se nada atrasar, é de que entre em operação em fevereiro de 2028.
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