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SÃO PAULO – As diferenças de comportamento entre homens e mulheres se refletem também na forma de investir, de acordo com Fernando Araujo, gestor da FCL Capital. Segundo ele, enquanto eles têm perfil mais agressivo, correm mais risco em busca de mais rentabilidade e fazem mais operações de compra e venda, elas estudam melhor as opções e mantém as posições por mais tempo.
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De acordo com uma pesquisa da Quorum Brasil, feita por meio de entrevistas com 100 pessoas com renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 9 mil em 2012, se por um lado os homens têm mais chances de ganhar bastante dinheiro, por outro, têm mais custos e impostos a pagar e incorrem em perdas com mais frequência. Já as mulheres tendem a obter uma boa rentabilidade a longo prazo, pois aplicam com mais regularidade e atravessam as oscilações sem mudanças bruscas na composição da carteira.
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O gestor explicou que o perfil fundamentalista abrange exatamente as pessoas que estudam a empresa antes de comprar seus papéis. “Todas as ações enfrentam altos e baixos, que podem ser influenciados por acontecimentos pontuais, mas o importante é a capacidade do investidor de buscar setores nos quais o país tem vantagem competitiva sustentável, ou seja, negócios cujas perspectivas não vão se alterar a longo prazo”, disse.
O grau de informação sobre o mercado financeiro também influencia a forma de investir. Ainda de acordo com a pesquisa da Quorum Brasil, 74% dos homens e 86% das mulheres optam pela caderneta de poupança por sua segurança. “Aqui no Brasil é comum os pais criarem uma poupança quando um filho nasce, mas em outros países, a família compra ações como patrimônio”, afirmou. “Mesmo que a opção seja contratar profissionais para gerir o dinheiro, é importante acompanhar de perto para identificar oportunidades e alcançar objetivos”, finalizou Araujo.