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O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou, na manhã desta terça-feira (4), que apoiará o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto.
O movimento já era esperado no mundo político desde o fim da apuração das urnas, quando ambos disseram que as tratativas estavam avançadas, e representa a construção de mais um palanque importante para a campanha de Bolsonaro.
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“[É um] Momento em que o Brasil precisa caminhar pra frente. Acredito muito mais na proposta do presidente Bolsonaro do que na proposta do adversário [Lula]”, afirmou Zema.
Questionado sobre o fato de o eleitor mineiro ter votado por sua reeleição no estado e majoritariamente na candidatura de Lula para a presidência, disse que o eleitor “é pragmático”.
“Ficou erroneamente na memória do brasileiro uma ideia de que, nos anos Lula, tivemos prosperidade. Aquele período foi como se um atleta tivesse tomado anabolizante. Em um primeiro momento, foi muito bom. Depois, a conta veio amarga, através de diversos problemas de saúde”, avaliou.
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Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, com 1.629.0870 eleitores cadastrados − o que equivale a 10,41% de todo eleitorado do país, segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No estado, Zema recebeu 6.094.136 votos, o que representou 56,18% dos votos válidos. Na disputa presidencial, Lula teve 5.802.571 votos (48,29%), contra 5.239.264 de Bolsonaro (43,60%).
Com a nova aliança, Bolsonaro acredita ser possível virar o placar no estado. “Esse apoio é decisivo. Teremos uma boa diferença para o adversário”, disse. “Só quem ganha lá (em Minas Gerais) no dia da eleição pode realmente chegar à Presidência da República”, destacou.
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O atual presidente avança na construção de palanques expressivos em toda a faixa Sul e Sudeste do país. Entre os governadores já eleitos, Bolsonaro também deve contar com Cláudio Castro (PL-RJ) e Ratinho Júnior (PSD-PR).
E com candidatos competitivos que disputam o segundo turno, como Onyx Lorenzoni (PL-RS), Jorginho Mello (PL-SC), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Carlos Manato (PL-ES) − o último é o único que não inicia a disputa na dianteira.