Pior já passou? Especialistas dizem que criptos já atingiram o fundo

Apesar do cenário de queda para ativos de risco, gestores defendem que há sinais de fundo do poço para o preço das criptomoedas

CoinDesk

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Na sexta-feira (7), o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos mostrou que o mercado de trabalho no país continua sólido, com a criação de 263 mil vagas em setembro, acima do que o esperado, mas abaixo do número apresentado em agosto.

Diante das preocupações com a inflação, investidores começaram então a se questionar se uma redução no número de novas vagas poderia deixar o Federal Reserve menos agressivo em sua política de aperto monetário – e o que isso significaria para as criptomoedas.

Gestores de ativos da Ark Invest e da Valkyrie veem a criptomoeda como tendo atingido o piso, o que significa que não deveria cair mais de preço, em um momento negativo para ativos de risco, em que o “cabo de guerra” do Fed com o ambiente macro global pode levar a aumentos contínuos das taxas de juros.

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“Se o Federal Reserve cometer um erro de política monetária, estamos precificando que haverá uma recessão”, disse Frank Downing, diretor de pesquisa da Ark Invest, em entrevista ao CoinDesk.

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Steven McClurg, cofundador da empresa de gestão de ativos Valkyrie, concordou, acrescentando que “já estamos em recessão”.

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De acordo com Downing, o Bitcoin (BTC) está mostrando sinais de “desenvolvimentos construtivos”, referindo-se ao pequeno aumento de “oferta mantida por investidores com foco de longo prazo”.

“O número de detentores de longo prazo está acima dos de curto prazo, o que historicamente tem sido um forte sinal de piso [dos preços]”, disse Downing.

No entanto, a criptomoeda “caiu mais do que o resto do mercado”, disse McClurg. “Os mercados estão claramente em uma trajetória de baixa no momento”, disse McClurg. Mas “a criptomoeda provavelmente está mais perto do fundo do que os índices acionários S&P [500] ou o Nasdaq”.

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No curto prazo, disse McClurg, “os preços continuarão caindo em todos os ativos de risco até que haja um pivô do Federal Reserve”.

Na avaliação de McClurg, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) provavelmente aumentará as taxas de juros em 75 pontos base em sua próxima reunião, em novembro, seguido por um aumento de 50 pontos base em dezembro. Ele também prevê dois novos aumentos de 25 pontos base no próximo ano.

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