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SÃO PAULO – A equipe de análise da Citi Corretora revisou o preço-alvo de três ações do setor de energia com o objetivo de, principalmente, incorporar o desempenho das empresas no segundo trimestre e as novas estimativas da corretora para a economia brasileira.
O preço-alvo para os papéis da Equatorial (EQTL3) foi elevado de R$ 58,50 para R$ 61,20, valor 1,7% acima do fechamento de segunda-feira (21). A estimativa foi atualizada para incorporar os resultados do segundo trimestre deste ano e as expectativas macroeconômicas revisadas pela Citi. A recomendação segue em neutra.
As estimativas de lucro por ação da Equatorial ficaram em alta de 6,2% em 2017, aumento de 5% no próximo ano e queda de 0,7% em 2019. “Esta elevação de lucro por ação para 2017/2018 é amplamente relacionada a maiores volumes e a menores despesas operacionais seguindo o resultado do segundo trimestre de 2017”, afirma a Citi.
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O ebitda consolidado ajustado alcançou R$ 429 milhões, aumento de 12,2% em relação ao reportado no segundo trimestre de 2016 e o lucro líquido ajustado ficou em R$ 148 milhões, queda de 18% no período.
Os resultados do segundo trimestre da AES Tietê também foram combustível para a revisão do preço-alvo de sua ação (TIET11) de R$ 15,60 para R$ 15,50, valor 9,1% acima ante o fechamento do último pregão. Guidance e as novas estimativas da Citi para a economia brasileira também influenciaram. Apesar da redução do preço-alvo, a recomendação foi mantida em compra.
No segundo trimestre, a AES Tietê registrou receita líquida de R$ 399 milhões, queda de 3% na comparação anual e os custos operacionais cresceram 10% nesta base de comparação, para R$ 186 milhões.
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O preço-alvo das ações da Cesp (CESP6) foi elevado de R$ 16,20 para R$ 16,80, para refletir o preço mínimo fixado para as ações da empresa no leilão de privatização em 26 de setembro, além dos resultados do segundo trimestre e as estimativas macroeconômicas do Citi. O valor é 8,7% acima do fechamento de segunda-feira (21) e a recomendação foi mantida em neutra.
A Cesp reportou tombo de 44% em seu lucro líquido no segundo trimestre, na comparação com um ano antes, para R$ 56,8 milhões, e ebitda ajustado de R$ 181,6 milhões, recuo de 28,8% no período.