Caixa Seguridade (CXSE3) tem lucro líquido de R$ 766,2 milhões no 3º tri, alta anual de 55,7%

Seguradora diz que números bateram recorde histórico no período

Equipe InfoMoney

Prédio da Caixa Econômica Federal (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Prédio da Caixa Econômica Federal (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A Caixa Seguridade (CXSE3) registrou lucro líquido de R$ 766,2 milhões no terceiro trimestre deste ano. O resultado divulgado na noite desta terça-feira (8) representa uma alta de 55,7% em relação ao lucro obtido pela empresa no mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o lucro cresceu 12,6%.

As receitas operacionais da Caixa Seguridade cresceram 59,5% em bases anuais, para R$ 1,052 bilhões, maior desempenho histórico, segundo a empresa.

O resultado de investimentos em participações societárias (MEP), que representa 49,3% da receita
operacional do trimestre, subiu 69,8% com a queda da sinistralidade em função da pandemia de Covid-19, o crescimento na produção no período e amadurecimento das carteiras das novas empresas.

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O índice de sinistralidade caiu 9,2 p.p. em relação ao mesmo período de 2021, para 24,4%. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, a sinistralidade do terceiro trimestre apresentou aumento de 1,9 p.p.

As receitas com comissionamento, que representaram 50,7% do operacional,  foram de R$ 533,1 milhões no terceiro trimestre de 2022, alta anual de 50,6%. Essa linha inclui receitas de seguro prestamista, consórcio, seguro residencial, de vida e capitalização.

O funcionamento integral da corretora própria da Caixa seguridade, desde agosto de 2021, ajudou no crescimento das receitas.

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Os custos dos serviços prestados apresentaram aumento de 297,1% em relação ao mesmo período de 2021 e crescimento de 37,2% na comparação com o segundo trimestre de 2022.

O resultado financeiro da companhia no período ficou positivo em R$ 28,9 milhões, um aumento de 477,4%.

“A elevação do resultado financeiro em relação aos períodos anteriores decorre do maior saldo médio de aplicações geradas pelo crescimento das receitas de corretagem e dividendos recebidos das participadas. A composição das carteiras dos fundos dos investimentos permitiu uma alocação em títulos de maior taxa de juros, o que também contribuiu com o incremento na rentabilidade das aplicações financeiras”, diz o texto da administração, que acompanha o balanço.

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O retorno sobre patrimônio líquido recorrente (ROE) cresceu 9 p.p na comparação anual, para 45,4%.

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