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Membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), François Villeroy de Galhau afirmou nesta sexta-feira, 9, que não é possível excluir uma recessão “temporária” na França em 2023, mas complementou que o mais provável é haver crescimento modesto. E ainda projetou que, ao longo de todo o ano atual, o Produto Interno Bruto (PIB) francês avance 2,6%. Além do posto no BCE, ele é presidente do Banco Central da França.
“Nós não podemos excluir uma recessão, mas não é nosso cenário central, que é provavelmente de um crescimento levemente positivo” em 2023, afirmou Villeroy de Galhau, durante entrevista à rádio FranceInfo.
Ele disse que, caso ocorra recessão, ela seria “temporária e limitada”, excluindo a possibilidade de uma “aterrissagem brutal” da economia francesa.
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Villeroy de Galhau ainda afirmou que, em 2024, o quadro deve ser “mais normal” no país, com “progressivamente menos inflação e mais crescimento”.
Em outro momento da entrevista, ele comentou que o choque nos preços da inflação não pode ser absorvido totalmente pelo Estado, mas as empresas precisam arcar com esse custo.
Segundo ele, a intenção do governo francês é dar auxílios mais direcionados às famílias que mais necessitam para lidar com esse contexto, em linha com declarações recentes da União Europeia sobre o tema.