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SÃO PAULO – Quando você está procurando um emprego, enfrentar a rejeição é difícil. Encará-la repetidamente é ainda pior. No entanto, às vezes, é o que você precisa para seguir em frente. Esse foi o caso de Stephen Allan, CEO global da agência de marketing britânica MediaCom, que foi recusado em nada menos do que 82 vagas antes de conseguir seu primeiro emprego.
O executivo explica que ficou “chateado” na época, mas hoje ele afirma que “ama as cartas que recebeu rejeitando-o para o trabalho” e guardou todas. “Ser recusado em 82 vagas de emprego me ensinou uma coisa sobre o sucesso: ser persistente”, afirmou o executivo de 55 anos ao CNBC.
Depois de receber aquela série de rejeições, ele se esforçou ainda mais para conquistar sua carreira. Ele finalmente conseguiu uma emprego e adquiriu experiência de trabalho, e então alguns anos depois entrou em contato com parte das empresas que o recusaram para pedir outra chance. “Continuei avançando porque sabia o que eu queria”, lembrou.
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Nesta segunda tentativa a resposta foi bem diferente e ele conseguiu o trabalho em uma das empresas que o haviam recusado que era então chamada de The Media Business, hoje a MediaCom.
Allan afirma que a determinação foi o diferencial ao longo de seus 36 anos na empresa para que ele continuasse por lá. Definiu metas agressivas para uma promoção e foi nomeado diretor administrativo aos 30 anos. Desde então, a empresa cresceu e se tornou uma das maiores agências de mídia do mundo, realizando campanhas para empresas como a fabricante de chocolate Mars e a empresa de tecnologia NHS.
No entanto, esse tipo de pensamento não imuniza ninguém contra falhas. E assim, quando a MediaCom perdeu a Volkswagen, um cliente-chave, em meio ao escândalo de emissões da montadora, Allan disse que teve que reaplicar essa lição inicial e lançar um projeto para evitar mais perdas. O movimento levou a MediaCom de ter seu pior ano em 2016 para ter seu melhor ano em 2017, trazendo novos clientes, incluindo a financeira Richemont e a Uber.
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O executivo não é o único exemplo de fracasso na jornada para o sucesso. Outros líderes empresariais, de Bill Gates a Mark Cuban, já comentaram sobre o papel que o fracasso teve na construção de suas carreiras. Até mesmo as estrelas de Hollywood Will Smith e Sebastian Stan deram destaque às suas deficiências.
Allan sugere que o profissional sempre compartilhe suas ideias. “Às vezes a pessoa mais inteligente da sala, pode não ser a mais bem-sucedida”, disse Allan, observando que você precisa garantir que suas ideias sejam ouvidas. E fazendo-se ouvir também significa participar de novos projetos e trabalhos que possam estar fora de sua zona de conforto. Isso pode ajudar a colocá-lo no radar de colegas mais experientes e ajudá-lo a progredir na carreira, afirma Allan.
E por último ele afirma que fazer perguntas não apenas demonstra seu interesse pelo trabalho que está fazendo, como também pode ajudá-lo a conhecer outras áreas da empresa e novas oportunidades para sua carreira. “Eu costumava fazer muitas perguntas na escola, e não tenho certeza se já perdi isso”, disse Allan.
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