Bankman-Fried usou US$ 546 mi da Alameda para comprar ações da Robinhood

Papeis são alvo de disputa judicial entre o ex-bilionário, a FTX e a plataforma BlockFi, que também abriu falência

CoinDesk

O fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, sendo extraditado das Bahamas para os Estados Unidos. (Força Policial Real das Bahamas)
O fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, sendo extraditado das Bahamas para os Estados Unidos. (Força Policial Real das Bahamas)

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O fundador da exchange falida FTX, Sam Bankman-Fried, tomou emprestado centenas de milhões de dólares de sua outra empresa, a Alameda Research, para comprar uma grande quantidade de ações na Robinhood Markets Inc., empresa dona do popular aplicativo de trading de ações norte-americano.

Em uma declaração prestada a um tribunal caribenho antes de sua prisão, Bankman-Fried disse que ele e o cofundador da FTX, Gary Wang, tomaram emprestados mais de US$ 546 milhões da Alameda por meio de notas promissórias em abril e maio. Eles usaram esse dinheiro para capitalizar a Emergent Fidelity Technologies Ltd, uma empresa de fachada que, em maio, comprou uma participação de 7,6% na Robinhood.

A declaração, transcrita em um documento adicionado aos autos do processo de falência da FTX nesta terça-feira (27), mostra informações até então desconhecidas sobre a disputa de 56 milhões de ações da Robinhood. A plataforma de empréstimo cripto BlockFi, a FTX e o próprio Bankman-Fried tentaram reivindicar as ações que podem valer, atualmente, mais de US$ 440 milhões.

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A BlockFi, que também pediu falência recentemente, alega judicialmente que teria direito sobre as ações da Robinhood devido a um acordo firmado com Bankman-Fried no início de novembro. As ações teriam sido dadas como garantia para um empréstimo contraído pela Alameda Research – a mesma empresa cujos recursos foram usados para comprar as ações, de acordo com o documento.

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