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Avraham Eisenberg, um investidor cripto que se gabava de ter uma “estratégia de trading altamente lucrativa”, foi preso na segunda-feira (26) em Porto Rico pelo envolvimento no ataque hacker ao protocolo de finanças descentralizadas Mango Markets, segundo informações do Judiciário local.
O homem, que se dizia um especialista em teoria dos jogos, admitiu seu papel no roubo de US$ 110 milhões do tesouro da Mango Markets logo após o incidente, em meados de outubro.
Agora, ele pode ser o primeiro residente dos EUA a enfrentar acusações por seu papel na manipulação de uma plataforma de negociação em ambiente DeFi.
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Eisenberg enfrenta acusações de fraude e manipulação de commodities, de acordo com um documento judicial que veio a público na terça-feira (27). As punições para os crimes variam de multas à prisão.
Um depoimento assinado por um agente do FBI alega que Eisenberg “deliberadamente e conscientemente” manipulou a venda de uma commodity – no caso, contratos futuros na plataforma Mango Markets.
“Eisenberg se envolveu em um esquema envolvendo a manipulação intencional e artificial do preço de contratos futuros perpétuos em uma bolsa de criptomoedas chamada Mango Markets e outros dispositivos e artifícios manipuladores e enganosos”, disse o documento.
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Eisenberg manipulou o preço dos contratos perpétuos (um tipo de contrato futuro popular nos mercados cripto) do token MNGO, da Mango Markets. Ele vendeu grandes quantidades de contratos perpétuos da MNGO para si mesmo, aumentando, assim, o preço desses contratos em 1.300% em menos de uma hora.
Após lucrar alto na operação, Eisenberg então tomou um empréstimo usando o token MNGO como garantia e “retirou essencialmente todos os depósitos de criptomoedas da plataforma Mango Markets”. Ele faturou US$ 110 milhões, de acordo com as autoridades.
Como resultado, a plataforma ficou “insolvente”, apontou o documento, citando a própria conta de Twitter de Eisenberg.
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Após o trade fraudulento, Eisenberg negociou com a Mango Markets e concordou em devolver US$ 67 milhões à organização autônoma descentralizada (DAO) que governa o protocolo. A Mango DAO planejava devolver esses recursos aos usuários afetados pelo ataque.
