Índice de Preços ao Produtor (IPP) cai 0,54% em novembro, diz IBGE

Em novembro, 9 das 24 atividades investigadas pelo IBGE apresentaram variações positivas de preços ante outubro

Roberto de Lira

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O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a inflação “na porta da fábrica”, caiu 0,54% em novembro, reduzindo o ritmo de queda dos preços, que foi de 0,86% em outubro, informou nesta quarta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Foi a quarta variação negativa seguida do índice. A inflação acumulada no ano chegou a 4,47% e o índice acumulado em 12 meses foi a 4,39%.

Em novembro, 9 das 24 atividades investigadas pelo IBGE apresentaram variações positivas de preços ante outubro.

Na comparação anual, a alta de 4,47% mostrou grande recuo em relação aos 28,55% de inflação verificada em novembro de 2021. O valor de 2002 é o quarto menor já registrado para um mês de novembro desde o início da série histórica, em 2014.

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Entre as atividades que tiveram as maiores variações no acumulado no ano até novembro, os destaques foram papel e celulose (19,47%), impressão (18,07%), refino de petróleo e biocombustíveis (17,50%) e bebidas (16,80%).

“Essa queda está ligada particularmente ao preço de setores de maior peso na indústria brasileira, em particular alimentos e refino de petróleo. No caso de alimentos, a entrada da safra de alguns produtos e uma menor demanda em outros casos explicam grande parte das quedas. No caso do refino, a razão principal é o comportamento do óleo bruto de petróleo, do setor indústrias extrativas, no mercado externo”, analisou o gerente de Análise e Metodologia do IBGE, Alexandre Brandão.

O IPP das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos sem impostos e frete, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).