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SÃO PAULO (Reuters) – O ex-presidente-executivo da Americanas (AMER3) Sergio Rial, que ocupou o cargo oficialmente por nove dias, afirmou nesta terça-feira (17) em uma rede social que sua saída da companhia no mesmo dia da revelação de problemas contábeis de 20 bilhões de reais ocorreu dentro de um quadro de transparência e que “quaisquer especulações ou teorias distintas disso são leviandades”.
A saída de Rial na semana passada da empresa que o havia indicado em agosto passado como substituto de Miguel Gutierrez -que estava há cerca de duas décadas no comando da Americanas- atiçou ainda mais um dos maiores escândalos contábeis da história do país e que fez a companhia buscar socorro da justiça para forçar acordo com credores sob pena de abertura de um processo de recuperação judicial.
Em sua publicação no LinkedIn, Rial, ex-presidente-executivo do Santander Brasil, afirmou: “eu jamais transigiria com a minha biografia”.
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Explicando o breve período em que esteve oficialmente no comando da Americanas, Rial disse que, em conversas com executivos da empresa assim que assumiu, informações e dúvidas foram compartilhadas. “E com o natural aprofundamento para entendê-las e dar-lhes direcionamentos conjuntamente com o novo vice-presidente financeiro, Andre Covre, chegamos ao quadro do fato relevante com transparência e fidedignidade!”, escreveu.
Ele se refere ao fato relevante da quarta-feira passada em que Covre também renunciou.
Entre muitos comentários parabenizando o executivo pela postura e pelo texto, alguns usuários da rede criticam a forma como a renúncia e o anúncio dos problemas contábeis de 20 bilhões de reais em uma das maiores empresas de varejo da América Latina foram feitos ao mercado e se não havia uma forma menos surpreendente de informar ao mercado.
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Desde a revelação do escândalo as ações da Americanas acumulam tombo de 83,83% até o fechamento da segunda-feira.
(Por Alberto Alerigi Jr.)