Petrobras (PETR4) elevou preço de querosene de aviação em 17,1% nas refinarias, diz Abear

De acordo com a entidade, a alta do preço do QAV permanece sendo o maior desafio das empresas aéreas brasileiras

Estadão Conteúdo

Avião é visto durante o nascer do sol próximo ao aeroporto internacional de Munique
09/01/2018 (Foto: 
REUTERS/Michaela Rehle)
Avião é visto durante o nascer do sol próximo ao aeroporto internacional de Munique 09/01/2018 (Foto: REUTERS/Michaela Rehle)

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A Petrobras (PETR4) anunciou na quarta-feira, 1º de fevereiro, às distribuidoras um reajuste médio de 17,1% para o querosene de aviação (QAV), depois de ter reduzido o produto em 11,1% em janeiro, informou a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear). Comparando o valor cobrado pelo QAV em fevereiro de 2022, a alta representa um aumento de 37,8%, disse a entidade.

“Recente levantamento da Abear mostra que, em dezembro de 2022, o preço médio do QAV na bomba no Brasil foi quase 45% superior ao cobrado nos Estados Unidos”, informou a Abear.

De acordo com a entidade, a alta do preço do QAV permanece sendo o maior desafio das empresas aéreas brasileiras, já que o insumo representa cerca de 40% dos custos totais.

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“A volatilidade da cotação do dólar também é preocupante, pois mais de 50% dos custos são dolarizados. É por isso que a Abear tem ampliado sua interlocução com o Poder Público, criando mesas de diálogo permanente com ministérios como o da Fazenda, de Portos e Aeroportos, do Turismo e com a Embratur”, afirmou em nota o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.