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A exchange FTX enviou US$ 7,7 bilhões em ativos de sua unidade nas Bahamas para suas contrapartes dos Estados Unidos antes de seu pedido de falência no ano passado, segundo informações repassadas ao tribunal de falências do estado americano de Delaware em audiência nesta quarta-feira (15).
Os liquidatários provisórios nomeados pelo tribunal nas Bahamas disseram que US$ 5,6 bilhões foram transferidos das contas de custódia da unidade FTX Digital, das Bahamas, para a entidade norte-americana FTX Trading, enquanto outros US$ 2,1 bilhões foram transferidos para a empresa-irmã da FTX, a Alameda Research.
“E depois temos outros ativos tangíveis de cerca de US$ 3 milhões, principalmente relacionados a móveis de escritório, equipamentos e a frota de carros que os funcionários tinham nas Bahamas”, disse o advogado Christopher Shore durante a audiência.
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A nova administração da FTX chegou a um acordo de cooperação no início de janeiro com liquidatários nomeados pelo tribunal nas Bahamas para resolver divergências, entre eles definir a posse dos ativos em disputa.
“O acordo de cooperação é um ponto de partida. Mas as questões sobre se os ativos pertencem à propriedade das Bahamas ou à propriedade dos EUA são questões em aberto”, disse um representante da FTX.
Na mesma audiência, o juiz John Dorsey negou um pedido para nomear um profissional independente para analisar as finanças da FTX – algo que os representantes da exchange disseram anteriormente que poderia custar ao espólio cerca de US$ 100 milhões.
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