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O ano de 2022 desacelerou o movimento de forte destinação de recursos no mercado de Venture Capital. Desde então, poucas startups receberam aportes financeiros capazes de torná-las tornarem unicórnios, a faixa de avaliação acima de US$ 1 bilhão.
Segundo entendimento da Distrito, essa seca deve continuar em 2023, sendo pouco provável que alguma startup consiga embolsar uma quantia suficiente para superar os mais de R$ 5 bi necessários. Apesar disso, a plataforma de inovação divulgou uma lista com as 50 startups brasileiras que têm maior potencial para virarem unicórnios.
“A lista traz empresas mais maduras e estruturadas, mas isso não quer dizer que o desafio é pequeno. Se olharmos para o tempo médio que as startups levaram para obter o título de unicórnio, as selecionadas estão bastante aderentes. É importante ressaltar que, para isso acontecer, é necessária uma melhora significativa do humor do mercado”, diz Gustavo Gierun, CEO e cofundador do Distrito.
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Na lista, há empresas que inovam em diversos setores, do mercado pet ao de energia. Como sempre, as fintechs dominam, mas dividem espaço com as healthtechs, foodtech e outras. Veja, a seguir, o Top 10 de startups, a área de atuação e o estágio atual dos negócios.
Omie: da área de softwares, recebeu seu último aporte -série C, de US$ 110 milhões- em agosto de 2021, liderado pelo Softbank e acompanhada pelo Riverwood Capital. A empresa mantém softwares que ajudam pequenos e médios empreendedores na gestão do negócio.
Petlove: US$ 146 mi foi o valor do último aporte recebido pela plataforma que se autointitula o maior petshop online do país. Além do site que vende produtos para animais, o e-Commerce tem planos de assinatura e até faz intermediação de planos de saúde para cães e gatos.
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Cora: a fintech destinada a pessoas jurídicas já recebeu aporte financeiro do Tiger Global, um dos principais fundos VC do mundo. Um dos projetos da marca é estender a oferta de crédito para seus consumidores.
Solfácil: da energia solar, também tem Softbank entre seus acionistas, tendo angariado ao menos US$ 130 milhões para o caixa no ano passado. A energytech tem planos de criar um app para monitorar o funcionamento de sistemas de energia e vender seguros contra acidentes naturais.
Alura: depois de adquirir participação na FIAP, em agosto do ano passado, tem planos de expandir sua atuação no mercado nacional e de ampliar seus negócios para o ensino superior. A projeção de faturamento para 2022 era de R$ 420 milhões.
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Evino: a foodtech de assinatura de vinhos recebeu US$ 127 mi no ano passado, mas precisa continuar crescendo para se consolidar como um dos maiores players do setor. A empresa está no caminho de se tornar o maior varejista do destilado de uva no país.
Flash: com o enfoque em ressignificar os benefícios corporativos, em rodada de série C recebeu 100 mi. Também tem Tiger Global entre os acionistas.
Cerc: fintech do ramo de recebíveis, no ano passado, viu sua receita crescer em quase 10 vezes graças a uma mudança regulatória do Banco Central. Após o fechamento do ano, a empresa estaria pronta para fazer uma abertura de capital, segundo o fundador.
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Órigo Energia: seu último aporte financeiro, série D de R$ 250 mi, caiu na conta no mês passado para instalar novas fazendas solares e aumentar a base de clientes. O foco da startup é chegar a 1 Gigawatt-pico (GwP) até 2025, que seria suficiente para abastecer 500 mil consumidores.
Pisco: já em atividade na europa, a fintech quer aumentar sua atuação no exterior e chegar também nos Estados Unidos. A empresa fornece tecnologia financeira e bancária, e em sua última rodada conseguiu levantar US$ 108 mi.