Bankman-Fried e pessoas próximas fizeram mais de 300 doações políticas ilegais, diz nova acusação

Fundador da FTX teria usado "laranjas" para driblar os limites de contribuição individual para candidatos nos EUA, disseram promotores

Reuters

Sam Bankman-Fried, fundador e ex-CEO da FTX (David Dee Delgado/Getty Images)
Sam Bankman-Fried, fundador e ex-CEO da FTX (David Dee Delgado/Getty Images)

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Sam Bankman-Fried e pessoas próximas fizeram mais de 300 doações políticas ilegais nos Estados Unidos, de acordo com uma nova acusação contra o fundador da bolsa de criptomoedas FTX revelada nesta quinta-feira (23) no tribunal federal de Manhattan.

As doações, totalizando dezenas de milhões de dólares, eram ilegais porque foram atribuídas a “laranjas” ou feitas com fundos corporativos, muitas vezes permitindo que Bankman-Fried escapasse dos limites de contribuição individual para candidatos, disseram os promotores.

“Explorando a confiança que os clientes FTX depositaram nele e em sua bolsa, Bankman-Fried roubou depósitos de clientes FTX e usou bilhões de dólares em fundos roubados para uma variedade de propósitos”, diz a nova acusação, apresentada na quarta-feira (22).

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Depois de fundar a FTX em 2019, Bankman-Fried viu a explosão no valor do Bitcoin (BTC) e outros ativos digitais fazer com que ele atingisse um patrimônio líquido estimado em US$ 26 bilhões. Ele também se tornou um doador político influente nos Estados Unidos até o colapso da bolsa em novembro, em meio a uma enxurrada de saques de clientes.

Promotores atingem Bankman-Fried com acusações adicionais de conspiração para cometer fraude bancária e conspiração para operar um negócio de transmissão de dinheiro não licenciado.

Um porta-voz de Bankman-Fried não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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