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Enquanto o governo busca passar otimismo com a tramitação da nova âncora fiscal, em elaboração pelo Ministério da Fazenda, parlamentares estão incomodados por não terem sido incluídos nas discussões. Congressistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast descartam a possibilidade, cogitada pela equipe econômica, de que a nova regra, que substituirá o teto de gastos, seja aprovada até abril, a tempo de ser incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024.
O clima no Congresso, inclusive na cúpula, é de “indignação” com a forma como o debate sobre o tema tem sido tocado, à margem do Parlamento. Segundo fontes, esse sentimento tem sido externalizado até mesmo pelos presidentes Arthur Lira (PP-AL), da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Senado.
Reclamações sobre “a falta de transparência e de participação do Congresso” têm sido feitas a interlocutores do governo, com pedidos para que sejam levadas, inclusive, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Três aliados próximos a Lira disseram à reportagem que o presidente da Câmara não tem demonstrado “nenhum interesse em fazer um debate atabalhoado sobre o assunto”, nas palavras de um deles.
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Como o Estadão/Broadcast mostrou semana passada, o assunto ainda está no âmbito da Fazenda, onde passa por debates com instituições internacionais, acadêmicos e economistas do mercado financeiro antes de chegar ao Congresso.