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O unicórnio americano Harness, que fornece uma plataforma de gestão de software desembarcou oficialmente no Brasil nesta quarta-feira (5). A companhia com sede em São Francisco, na Califórnia, já tem uma operação no país desde 2020, conta com 16 pessoas e possui contratos com grandes empresas principalmente do setor financeiro, mas busca uma expansão local.
“O Brasil é, realmente, um dos locais mais importantes para se estar neste momento: está no centro da mudança energética, tem um amplo mercado, profissionais excelentes e empresas precisando cortar custos”, disse Thomas Bressie, Vice presidente de Product Marketing da empresa, em entrevista ao InfoMoney.
Fundada em 2017, a empresa está avaliada em cerca de US$ 3,7 bilhões e já levantou US$ 425 milhões em seis rodadas de investimentos que contaram com cheques de J.P. Morgan, Google Ventures, Menlo Ventures, Citi Ventures, entre outros. A rodada mais recente foi finalizada em abril de 2022 e, um ano depois disso, a companhia não fala sobre a possibilidade de realizar novas captações, mas tem, sim, investido em novos mercados. Segundo o Vice Presidente de Vendas para a América Latina, Thiago Magro, “a expansão para mercados emergentes, como Brasil, México e Colômbia é um dos planos de crescimento da companhia no momento”.
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Com cinco escritórios nos EUA e bases globais na Sérvia, Índia, Irlanda do Norte e Inglaterra, contando com 900 funcionários em todo o mundo, a Harness “vende” gestão de custo. “Devolvemos os finais de semana aos desenvolvedores, porque nossa ferramenta ajuda as equipes de desenvolvimento a reduzirem falhas nas entregas dos códigos usando inteligência artificial para detectar e ajudar a corrigir problemas”, diz Magro.
Segundo os executivos, os times de desenvolvimento conseguem aumentar sua eficiência em 65% com a ferramenta e reduzir em até 80% do custo de armazenamento na nuvem. “Uma das maiores dificuldades das empresas é fazer a gestão e integração de todas as nuvens da empresa”, avalia Luis Redda, diretor de engenharia da companhia.
Com contratos já firmados com grandes players do setor de fintechs, a empresa vê oportunidades nos setores de telecom e varejo.