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A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a Sabesp (SBSP3), informou na última sexta-feira (7) que a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) autorizou a empresa a aplicar o índice de reajuste tarifário total de 9,5609%, em relação às tarifas vigentes, o que foi considerado ligeiramente negativo pelo JPMorgan.
O banco americano comenta que o aumento tarifário veio abaixo das expectativas de um reajuste de 11,9% e acredita que alta de um único dígito pode frustrar investidores.
A agência havia proposto em dezembro um reequilíbrio tarifário extraordinário de 6,37% (associado ao mecanismo de teto de receita), que já estava abaixo das expectativas do JPMorgan. No entanto, a Arsesp revisou o reajutes de 6,37% para 5,55% e, juntamente com a inflação e outras compensações, chegou a um aumento de tarifa de um único dígito, abaixo do esperado, de 9,56%.
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Analistas do JPMorgan estimam que a aplicação desse aumento tarifário de 9,56%, em vez dos 11,9%, representa um risco de baixa de R$ 1 por ação para o preço-alvo para dezembro de 2023 de R$ 55.
O Credit Suisse, por sua vez, parabeniza a aprovação das novas tarifas da Sabesp, “uma vez que segue a implementação da metodologia tarifária definida em 2021, reduzindo a percepção de risco regulatório”.
Por fim, o JPMorgan mantém classificação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para ações da Sabesp e preço-alvo de R$ 55.
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Cabe destacar que o governo de São Paulo informou que firmará acordo com o Banco Mundial para estruturar a privatização da Sabesp, o que pode ser um grande catalisador para os papéis.