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A produção industrial dos Estados Unidos subiu 0,4% em março, em seu terceiro mês consecutivo de alta, informou nesta sexta-feira (14) o Federal Reserve (o Banco Central americano). Ante o mesmo mês do ano passado, o incremento foi de 0,5%. O dado mensal veio acima do consenso Refinitiv, que esperava crescimento de 0,2% na produção industrial.
Segundo o Fed, tanto a produção da manufatura como a da mineração caíram 0,5% no mês, enquanto o índice de serviços públicos saltou 8,4%, uma vez o retorno ao clima mais sazonal após um fevereiro ameno impulsionou a demanda por aquecimento.
A utilização da capacidade nos EUA subiu para 79,8% em março, uma taxa 0,1 ponto percentual acima da média de longo prazo (1972–2022).
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Os principais grupos apresentaram resultados mistos em março. Bens de consumo não duráveis, suprimentos comerciais e de energia tiveram fortes ganhos, como resultado do salto na produção de serviços públicos. Equipamentos de defesa e espacial registraram o único outro ganho, aumentando 0,8%.
Os materiais de construção registraram a maior queda (1,8%), seguidos por equipamentos empresariais (1,0%), bens de consumo duráveis (0,9%) e materiais não energéticos (0,5%).
Como citado antes, a produção de manufaturados caiu 0,5% em março e ficou 1,1% abaixo do nível verificado no ano anterior. No primeiro trimestre como um todo, o setor manufatureiro avançou 0,3% a uma taxa anual.
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Os índices de manufaturas duráveis e não duráveis caíram 0,9% e 0,1% em março, respectivamente, enquanto o índice de outras manufaturas (como extração de madeira) caiu 0,7%.
Quase toda a indústria de duráveis registrou perdas: os produtos de madeira tiveram a maior queda, de 2,9%, seguidos pelos produtos de minerais não metálicos, que caíram 2,6%.
Dentro dos bens não duráveis, ganhos de pelo menos 1% foram registrados em vestuário e couro e em derivados de petróleo e carvão.
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Os produtos químicos registraram a maior perda, de 0,9%. A produção da mineração caiu 0,5% em março, com quedas nos índices de extração de petróleo e gás, outras atividades de mineração e de apoio.
A produção das concessionárias saltou 8,4%, com avanços tanto nas concessionárias de energia elétrica quanto nas de gás natural.