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(Bloomberg) – O sistema bancário regional dos Estados Unidos está em risco e a falha do regulador em atualizar e expandir seu regime de seguro “martelou mais pregos no caixão”, disse Bill Ackman, da Pershing Square.
O First Republic Bank foi a segunda maior falência bancária da história dos EUA e o quarto credor regional a entrar em colapso desde o início de março, depois da Silvergate Capital, do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank. O JPMorgan adquiriu o First Republic na segunda-feira (1), derrotando rivais como PNC Financial Services Group Inc.
O investidor bilionário disse que o First Republic não teria falido se o FDIC (Federal Deposit Insurance Corp., equivalente ao Fundo Garantidor de Créditos) garantisse temporariamente os depósitos enquanto um novo regime fosse criado. “Em vez disso, vemos os dominós caírem com um grande custo sistêmico e econômico”, disse ele.
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O PacWest Bancorp, uma instituição com sede em Beverly Hills, despencou até 60% nas negociações pós-mercado na quarta-feira (3) e está considerando alternativas como um aumento de capital, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.
“Banco é um jogo de confiança. Nesse ritmo, nenhum banco regional pode sobreviver a más notícias ou dados ruins, já que inevitavelmente se segue uma queda no preço das ações, depósitos assegurados ou não são resgatados e ‘buscar alternativas estratégicas’ significa um fechamento pelo FDIC no próximo fim de semana”, disse Ackman.
Michael Barr, vice-presidente de supervisão do Federal Reserve (Fed, banco central americano), e Martin Gruenberg, presidente do FDIC, devem testemunhar nas audiências do Comitê Bancário do Senado sobre falências de bancos americanos no final deste mês.
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As audiências acontecem enquanto Barr lidera um esforço no Fed para revisar uma série de regras que se aplicam a empresas com mais de US$ 100 bilhões em ativos, incluindo testes de estresse e requisitos de liquidez, após as falhas.
Ackman sugeriu em março que o FDIC deveria garantir todos os depósitos do SVB após seu colapso, pouco antes de os EUA implementarem medidas de emergência para proteger os bancos. Ele pediu repetidamente uma melhoria no programa de garantia de depósitos.
Ele disse então que ele e a Pershing Square não tinham exposição direta ao SVB e que “coletivamente, minha exposição de risco é inferior a 10% de meus ativos”.
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